Fundado em 7 de setembro de 1905 Declarado de Utilidade Pública pela Lei no 317, de 1909 CGC 09.249.830/0001-21 - Fone: 0xx83 3222-0513 CEP 58.013-080 - Rua Barão do Abiaí, 64 - João Pessoa-Paraíba |
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CADEIRA Nº. 37
PATRONO:
TAVARES CAVALCANTI
FUNDADOR:
LUIZ NUNES
TAVARES CAVALCANTI
PATRONO
Manuel
TAVARES CAVALCANTI nasceu
Formou-se
em Direito pela Faculdade do Recife, em 1911; tendo sido classificado em 1º
lugar, foi contemplado com uma viagem de estudos pela Europa.
Como
jornalista, atuou nos jornais A União,
A Notícia, o Combate, O Norte, na
Revista Era Nova e nas Revistas do
Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Ingressou na política em 1907,
elegendo-se Deputado Estadual; em seguida, foi eleito Deputado Federal,
exercendo vários mandatos durante 20 anos.
Na
Assembléia como na Câmara dos Deputados, Tavares Cavalcanti destacou-se por
seus pronunciamentos, principalmente quando defendia os interesses da educação,
pois, como pedagogo, além de ter amplo conhecimento de causa, conhecia as
deficiências do ensino no Brasil e, mais precisamente, na Paraíba. Defendia com
bravura a implantação de um curso de madureza, afirmando ser este curso
“perfeitamente exeqüível e há de dar os melhores frutos neste país”.
Em 1930,
foi eleito Senador, não sendo, porém, a sua eleição reconhecida.
Foi
professor de História Universal e História do Brasil no Liceu Paraibano e na
Escola Normal. No Rio de Janeiro exerceu os cargos de escrivão do Juizado de
Menores e Primeiro Inventariante Judicial, sendo, também, professor de Direito
Romano na Universidade Católica do Distrito Federal.
Foi
sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e redator da ata
de sua fundação, em 1905, sendo, posteriormente, homenageado com o titulo de
Patrono da Cadeira nº. 37. Também é Patrono da Cadeira nº. 36 de Academia
Paraibana de Letras.
Trabalhos
de sua autoria: Memórias da Fundação da
Paraíba, Imp. Oficial, 1906; Epítome
da História da Parahyba, Imp. Oficial, 1914; Congresso Nacional – Anais da Câmara dos Deputados: Discursos dos anos
1909, 1921,1923, 1926, 1927 e 1928, Imp. Nacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Arquivo do IHGP.
FURTADO, Maurício. Manuel Tavares Cavalcanti (Elogio
acadêmico), Revista da APL, nº. 7, 1960.
TAVARES, Eurivaldo Caldas. Tavares Cavalcanti, o romano antigo
(discurso proferido na APL por ocasião do 40º aniversário da APL e do
centenário de nascimento de Tavares Cavalcanti).
LUIZ NUNES
Atual
ocupante
LUIZ
NUNES Alves nasceu no município de Água Branca, Paraíba, no dia 16 de abril de
1934. É casado com Dª. Maria Bernadeth Baptista Alves e tem três filhas: Ana
Márcia, Mércia Neves e Marta Bernadeth.
Fez o
primário no Grupo Escolar “João Nominando”, em sua terra natal; o ginasial no
Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho,
Iniciou
sua carreira de servidor do Estado como Caixa de Crédito Imobiliário da Paraíba
(1957/60); foi Diretor do Departamento de Crédito Cooperativo (1967/68);
Secretário do Planejamento (1970/71). Em 1º de março de 1971 foi empossado no
cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, para o período de
1973/75, chegando a exercer a Vice-Presidência; no período seguinte, foi eleito
Presidente, função que exerceu por mais de duas vezes. Participou ativamente de
vários Congressos de Tribunais de Contas do Brasil, realizados a partir de
1973, tendo a oportunidade de presidir o 7º Congresso realizado
Luiz
Nunes exerceu a função de Professor de Ciências das Finanças e Direito
Financeiro da Universidade Federal da Paraíba e da Universidade Autônoma de João
Pessoa, foi Diretor da Faculdade de Direito. Também ministrou aulas na Escola
Superior da Magistratura.
Amante
das letras escolheu a literatura de cordel como área de estudo, à qual dedica o
seu tempo, pesquisando e produzindo trabalhos com muita criatividade e
segurança, usando sempre o pseudônimo de Severino Sertanejo. Seus livros têm
grande aceitação entre os admiradores e estudiosos do cordel, tendo recebido
elogios de personalidades consagradas no meio intelectual nacional, a exemplo
de José Américo de Almeida, Orígenes Lessa, Carlos Drumond de Andrade, Câmara
Cascudo, D. José Maria Pires, jurista Limonge França, de São Paulo, entre
outros nomes de igual relevo.
Luiz
Nunes é sócio efetivo da Academia Paraibana de Letras, do Instituto Paraibano
de Genealogia e Heráldica; do Colégio Brasileiro das Faculdades de Direito; da
Academia de Letras Municipais do Brasil, com sede
Publicou
os livros: A Vida de Delmiro Gouveia em
versos, UFPB, João Pessoa, 1979; Inácio
da Catingueira – O Gênio escravo, SEC, João Pessoa, 1979; História da Paraíba em versos, BNB,
Fortaleza, 1984; Copa
Luiz
Nunes ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 24 de
agosto de 1979, recebendo a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ do associado.
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CADEIRA Nº. 38
PATRONO:
FRANCISCO MOURA
FUNDADOR:
HÉLIO ZENAIDE
FRANCISCO MOURA
PATRONO
FRANCISCO
Coutinho de Lima e MOURA nasceu no dia 6 de abril de 1867, na capital do Estado
da Paraíba e faleceu em Niterói, RJ, em 25 de fevereiro de 1957. Era filho do
médico homeopata Joaquim Ignácio de Lima e Moura.
Estudou
o primário com professores particulares e fez os preparatórios no Liceu Paraibano
e ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde cursou durante três anos,
desistindo de continuar por falta de apoio financeiro. Todavia, obteve
autorização da Ordem dos Advogados para atuar como solicitador de causas.
Quando abandonou a Faculdade conseguiu a patente de Tenente-Coronel da Guarda
Nacional. Foi Chefe da estação telegráfica de Alagoa Grande, mas sua vocação
era o magistério. Foi professor primário na vila do Pilar, para onde foi
nomeado interinamente pelo Presidente da Província, o Barão do Abiaí, tendo
participado de comissões examinadoras dos exames primários. Ensinou
Ocupou o
cargo de Mordomo do Cemitério do Senhor da Boa Sentença e foi Diretor do
Hospital Santa Isabel.
Foi
militar e político. Como militar, foi Tenente-Coronel do Exército de 2ª. Linha
e fundou o Tiro de Guerra Paraibano. Na política, era correligionário do
Presidente Gama e Melo, tendo sido seu Oficial de Gabinete. Foi Deputado
Estadual de
Nas
letras, destacou-se como jornalista, colaborando
Foi um
dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, participando da
Comissão que elaborou o seu Estatuto, sendo eleito o primeiro Tesoureiro do
IHGP, cargo que exerceu de
Deixou
publicado o livro Reminiscências, em
três volumes, nos quais recorda e descreve figuras e fatos sociais e políticos
do Estado em variadas fases.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LEAL, José. Dicionário Bibliográfico Paraibano. João Pessoa, FUNCEP, 1990.
TAVARES, Eurivaldo Caldas. Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e
seus 70 anos, João Pessoa, 1975.
GUIMARÃES, Luiz Hugo. Francisco Coutinho de Lima Moura,
Coleção Historiadores Paraibano, vol. 13, João Pessoa, Empório dos Livros,
2002.
HÉLIO ZENAIDE
Atual
ocupante
HÉLIO
Nóbrega ZENAIDE, filho de Heretiano Nóbrega de Albuquerque, nasceu no dia 26 de outubro de 1926, na cidade de Alagoa Grande. É casado com Dª.
Ada Tavares Zenaide e tem quatro filhos: Maria Valéria, Maria de Nazaré,
Eugenio Pacelli e Marina.
Iniciou
o curso primário
Realizou
cursos sobre Desenvolvimento do Brasil, no Instituto Superior de Estudos
Brasileiros (ISEB), do Ministério da Educação, em 1957; sobre o Desenvolvimento
do Nordeste, na SUDENE, em 1960; sobre Orçamento Programa, na Universidade do
Ceará; e curso sobre Desenvolvimento e Segurança Nacional - ADESG/PB.
É
funcionário público, aposentado no cargo de Consultor Técnico da Secretaria de
Finanças do Estado, tendo exercido várias outras funções de relevância, como
Diretor do Departamento de Educação da Paraíba e Secretário da Educação,
nomeado pelo Governador Flávio Ribeiro; Diretor Geral do Tesouro do Estado;
Relações Públicas do Palácio do Governo, administração Pedro Gondim; Diretor do
Departamento Central de Divulgação (Governo Ivan Bichara); Delegado do IAPETC
na Paraíba e Presidente da Comissão de Salário Mínimo, por nomeação do
Presidente Juscelino Kubitschek. Serviu também como Assessor Especial da
Secretaria de Finanças e Chefe de Gabinete do Secretário.
É
proprietário rural e criador de gado, porém, é através das letras que é
reconhecido. Na imprensa paraibana já atuou nos principais jornais. Foi
comentarista político de O Norte, do Correio da Paraíba, redator e diretor de
A União, onde ainda mantém uma coluna
diária sobre Espiritismo, religião que professa. Foi correspondente de O Estado de São Paulo e da Agência de
Notícias Meridional, dos Diários Associados, editor da Revista do Fisco (PB),
editor do Boletim Fiscal da Secretaria das Finanças, editor do jornal Tribuna Espírita e manteve uma coluna
sobre pesquisa no Jornal de Agá.
Pertence
aos quadros da Associação Paraibana de Imprensa, do Sindicato dos Jornalistas
da Paraíba, da ADESG/PB, Iate Clube da Paraíba, Esporte Clube Cabo Branco.
OAB/PB, Loja Maçônica “Regeneração do Norte”, nº. 10 da Grande Loja Maçônica
Estado da Paraíba, no Grau Mestre Maçom.
Ao longo
de sua intensa atividade jornalística, Hélio Zenaide publicou, nos jornais da
capital e de outros Estados, inúmeros artigos, crônicas, comentários e
reportagens sobre os mais variados temas.
Publicou
os livros: História do Sertão do Pão,
João Pessoa, A União Cia. Editora, 1979; Epitácio
Pessoa, Série Histórica – PARAÍBA – Nomes do Século, João Pessoa, A União
Editora, 2000; À Margem da Política (em
parceria com Nelson Coelho da Silva), João Pessoa, A União Editora, 2000.
Hélio
Zenaide ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 22 de
março de 1980 e exerceu vários cargos na Diretoria do IHGP, tais como Diretor
de Atividades Culturais e é atualmente o Editor do Boletim Mensal. Recebeu a
Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ do associado.
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CADEIRA Nº. 39
PATRONO:
JOSÉ BAPTISTA DE MELLO
FUNDADOR:
HUMBERTO MELLO
JOSÉ BAPTISTA DE MELLO
PATRONO
JOSÉ
BAPTISTA DE MELLO nasceu no dia 22 de dezembro de 1895, na cidade de Teixeira,
Paraíba. Filho do casal Juventino Ananias Baptista de Mello e da senhora Elvira
Xavier Baptista. Era casado com Dª. Maria Deolinda Cavalcanti. Estudou na
capital do Estado, fazendo o curso primário com a professora Francisca Moura e
o curso normal na Escola Normal do Estado. Faleceu no dia 9 de setembro de
1973,
Em 1917,
já formado, exerceu o magistério, lecionando no Grupo Escolar de Teixeira; no
ano seguinte voltou à Capital, atuando também como professor.
Na
capital pôde desempenhar a profissão com mais amplitude. Além de exercer o
magistério, foi diretor de escolas, Inspetor Técnico do Ensino Primário e
Diretor da Instrução Primária do Estado. Lecionou no Colégio Pio X, na Escola
de Comércio “Epitácio Pessoa”, no Colégio Seráfico Santo Antônio, na Escola de
Aperfeiçoamento de Professores, tendo sido, dessa instituição,
professor-fundador e, lecionou, também, no Seminário Arquidiocesano.
O
professor José Baptista exerceu, ainda, as funções de Presidente do Montepio do
Estado, diretor do Departamento de Estatística e Publicidade e Secretário do
Tribunal Regional Eleitoral.
José
Baptista de Mello foi um grande educador. Muito inteligente e criativo,
proporcionou muitos benefícios à educação do Estado. Em 1935, quando diretor da
Instrução Pública, promoveu a reforma do ensino na Paraíba, fundou a imprensa
escolar, os clubes agrícolas, as caixas escolares, o cinema educativo, o orfeão
escolar e as semanas pedagógicas que se realizavam, anualmente, na capital e em
algumas cidades do interior. Criou e dirigiu o jornal O Educador e a Revista do
Ensino.
Marcando
a sua passagem na área educacional, o ilustre professor escreveu relatórios,
monografias, fez conferências e editou o livro Evolução do ensino na Paraíba, em 1936, sendo reeditado em 1956.
Publicou, ainda: Carlos Gomes; A Escola Primária, além de artigos nas
Revistas do IHGP, na Revista do Ensino e em diversos órgãos da imprensa local.
Representou a Paraíba em Congressos de Educação, por diversas vezes,
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 28 de junho de 1931,
exercendo vários cargos na Diretoria.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Revista do IHGP nº. 21, 1975.
HUMBERTO MELLO
Atual
ocupante
HUMBERTO
Cavalcanti de MELLO nasceu
Estudou
Humberto
Mello passou a infância e adolescência percorrendo, livremente, os folguedos
infantis, rua e becos da capital, usufruindo dos seus encantos naturais, bem
como da beleza oferecida pela majestade das edificações coloniais que ornavam a
Filipéia de Nossa Senhora das Neves e que, aos poucos, estão sendo tragadas
pelo “progresso”. Dos passeios, brincadeiras e das observações, surgiu o
historiador. Formado em Direito, divide o tempo entre a advocacia, magistério e
a pesquisa histórica. Foi professor de Direito Civil da Universidade Federal da
Paraíba, tendo já lecionado nos Institutos Paraibanos de Educação (IPÊ) e na
Universidade Regional do Nordeste. Mediante concurso, ingressou na magistratura,
tendo sido aposentado como Juiz de Direito. Mantém-se em atividade em seu
escritório de advocacia.
Colabora
nos jornais da cidade, escrevendo, de preferência, sobre temas históricos. É
sócio da Academia Paraibana de Letras, onde exerce o cargo de Secretário; sócio
efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande e do Instituto
Paraibano de Genealogia e Heráldica; sócio da Academia de Letras Municipais do
Brasil – Seção da Paraíba; sócio correspondente da Academia de Letras de Campina
Grande e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Trabalhos
publicados: João Pessoa – perfil de um
homem público, 1978; Trajetória
política de Epitácio Pessoa, 1979; João
Pessoa, a Paraíba e a revolução de 30, 1979; Instituições da Paraíba Colonial, in Paraíba – das origens à
urbanização, 1989.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Arquivo da APL.
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CADEIRA Nº. 40
PATRONO:
LUCIANO JACQUES DE MORAIS
FUNDADOR:
JOSÉ ELIAS BORGES
LUCIANO JACQUES DE MORAIS
PATRONO
LUCIANO
JACQUES DE MORAIS era mineiro de Jaraguaçu, onde nasceu em 1898. Fez estudos
primários em sua cidade natal, seguindo depois para a cidade de Ouro Preto,
tendo ali concluído seu curso superior, formando-se como engenheiro e geógrafo
pela Escola Nacional de Minas e Metalurgia, no ano de 1922.
Seus
conhecimentos e sua intensa atividade geológica lhe deram renome nacional.
Foi
professor de Geologia e Paleontologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de São Paulo, tendo dirigido aquele Departamento, em
1943.
Prestou
sua colaboração ao Departamento Nacional de Obras contra as Secas, tendo se
empenhado no combate às secas, com intensa participação nos Estados de
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Deixou
as seguintes obras publicadas: Inscrições
Rupestres do Brasil, 1924; Serras e
Montanhas do Nordeste, 1924; Estudos
Geológicos no Estado de Pernambuco; Geologia
da Região Diamantífera do Norte de Minas Gerais; 1930; Geologia Econômica do Norte de Minas Gerais, 1940; Minerais Estratégicos, 1940; As
Pseudos-inscrições da Pedra da Gávea, 1944.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Delta Larousse, 1974.
FUNDADOR
JOSÉ
ELIAS Barbosa BORGES nasceu no dia 8 de dezembro de 1932, na cidade de Triunfo,
Pernambuco. É filho do casal Rufino Borges de Lima e Carmelita Sitônio Braga;
casado com a professora Neuma Fechine Borges e tem três filhos: Francisco,
Eduardo e Guilherme.
Fez o curso
primário no Grupo Escolar “Epitácio Pessoa”, iniciando o ginasial no Colégio
Pio X, concluindo
Professor
experiente, com atuação em cursos secundários, de graduação e
especialização, abrangendo as áreas de
Língua Portuguesa, Lingüística, Línguas
estrangeiras, Literatura, Sociologia e Metodologia, além de ter participado
como fiscal de concurso de vestibular e membro de comissões especializadas,
orientador de teses de mestrado na UFPB.
É
filiado a diversas entidades profissionais, científicas e culturais, entre
estas, a Sociedade Brasileira de Professores de Lingüística – Seção da Paraíba,
Aliança Francesa de Campina Grande e Instituto Histórico de Campina Grande;
Associação Universal de Esperanto.
Participou
como redator, secretário, diretor ou editor de publicações culturais,
São de
sua autoria: Campina já foi Paupina,
publicado no Diário da Borborema e na
Coletânea de Autores Paraibanos; BADZÊ
– Vocábulo Cariri incorporado ao Português do Brasil; A Fundação de Campina Grande; Será
de Badopitá; O Problema da
Classificação dos Indígenas Paraibanos; The
Arius Indians and the Foundation of Campina Grande, edição institucional; Os Ariús e a Fundação de Campina Grande;
Os Cariris e a origem do Homem Americano;
Roteiro Dramático dos Cariris; O que restou da mitologia Cariri; O Bodocongó – História da Palavra; O que é o programa de integração
Universidade-Empresa; O afamado índio
Piragibe: subsídios para uma
biografia; Indígenas da Paraíba I
– Classificação preliminar; PADZU: Os
Cariris na Filipéia de Nossa Senhora das Neves; A Itacoatiara de Ingá – É um monumento cariri ou tarairiú; Influência da Língua Cariri no Português do
Brasil; A Linguagem popular na obra
de José Lins do Rego (Dicionário).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ do associado.
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CADEIRA Nº. 41
PATRONO:
SAMUEL DUARTE
FUNDADOR:
ASCENDINO LEITE
SAMUEL DUARTE
PATRONO
SAMUEL
Vital DUARTE nasceu no dia 10 de
dezembro de 1904, no sítio Cantagalo, município de Alagoa Nova, Paraíba, e
faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de dezembro de 1979. Era filho do casal de
agricultores Joaquim Vital Duarte e Cosma Maria da Conceição; casado com Dª.
Adelina de Castro Pinto.
Iniciou
os estudos na Escola Pública de Cantagalo, dirigida pelo professor Elísio
Sobreira. O professor Elísio notava que Samuel Duarte possuía um dom muito
forte para as letras. Chamou à atenção, para este fato, do seu padrinho, padre
Jerônimo César, vigário de Alagoa Nova, que então passou a se interessar pela
educação do afilhado. Encaminhou Samuel Duarte para a capital do Estado, conduzindo-o ao Colégio
Diocesano Pio X a fim de complementar seus estudos, no ano de 1914. Dois anos
mais tarde, Samuel ingressava no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, o qual,
sem vocação para o clero, abandonou em 1921 e, somente seis meses depois,
conseguiu regularizar os estudos realizados no Seminário; matriculou-se na
Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 17 de setembro de 1931.
A vida
profissional de Samuel foi iniciada como caixeiro de mercearia, passando,
depois, para funcionário público estadual. Foi Professor de Português e de
Francês no Liceu Paraibano.
Foi
Presidente da Associação Paraibana de Imprensa; membro da Ordem dos Advogados
do Brasil; Secretário do Interior e Justiça do Estado; Diretor da Carteira Agrícola
do Banco do Brasil; membro do Contencioso do Banco do Brasil; Interventor do
Estado; Deputado Federal e Presidente da Câmara dos Deputados durante a votação
da Constituição de 1946.
No
cenário nacional atuou brilhantemente tanto na política como nas letras. Lutou
contra os obstáculos impostos pelo destino e, por seus próprios méritos, galgou
os mais altos degraus da vida pública. Além dos jornais do Estado, escrevia nos
jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Deixou
publicado: Hitler e o renascimento alemão;
No limiar da nova ordem legal; O paraíso dos medíocres; O inferno dos tolos; A dúvida do progresso e a intolerância; Os crimes da imprensa e o Código Penal; Responsabilidade, nada e tudo; Comunismo e anarquismo; Revisão Legislativa; O Mendigo (Contos). Cartas de Atenas.
Pertencia
à Academia Paraibana de Letras, onde ingressou em 8 de janeiro de 1964, tendo
fundado a Cadeira nº. 33.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LIMA, Francisco. Discurso de posse na APL, in Castro
Pinto, Cadeira 33, João Pessoa, 1964.
FUNDADOR
ASCENDINO
LEITE nasceu na cidade de Conceição, Paraíba, no dia 21 de junho de 1915, filho
de Manuel Cândido Leite e Ana Caçula de Figueiredo Leite.
Iniciou
os estudos em casa, com o pai, depois aprendeu Aritmética e Geometria com o
professor João Benjamim e preparou-se para o exame de admissão do Liceu com seu
padrinho, que também era seu primo, José Rodrigues Leite, em Bananeiras.
Em 1936,
casou com Maria Rosa da Franca Leite, que faleceu em 1988, no Rio de Janeiro.
Ficando viúvo, casou-se, novamente, com a senhora Hilda Medeiros, da qual se
divorciou alguns anos mais tarde.
Apreciador
de uma boa leitura, Ascendino desde cedo conviveu com os clássicos da
literatura francesa, incluindo jornais literários, críticos e diários íntimos,
o que lhe ajudou muito em sua formação literária. Vivendo sempre para as
letras, exerceu o jornalismo por mais de 30 anos, iniciando-se nessa atividade
no jornal O Norte e
Recebeu
as condecorações: Ordem do Infante (Portugal), no grau de Comendador; Mérito
Tamandaré (da Marinha Brasileira), Ordem Rio Branco, no grau de Oficial;
Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”, do IHGP.
O
escritor Ascendino Leite também é verbete
É membro
da Academia Paraibana de Letras, sócio correspondente das Academias de Letras
de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade
Federal da Paraíba, em 1992.
Obras do
autor: Estética do Modernismo, 1936; Notas Provincianas, 1942; O Salto Mortal, Rio de Janeiro, Ediouro,
1958; A Prisão,1958; Durações (Diário
Íntimo), Rio de Janeiro, 1963; A Velha Chama
(Jornal Literário IV), 1955; Passado
Indefinido, Os Dias Duvidosos e O Lucro de Deus (Volume único do Jornal
Literário (I, II, III). Rio de Janeiro, 1966; As Coisas Feitas (Jornal Literário – V), 1968; Visões do Cabo Branco (Jornal Literário – VI), 1969; O Vigia da Tarde (Jornal Literário –
VII), 1970; Um Ano de Outono (Jornal
Literário – VIII), 1972; Os Dias
Esquecidos (Jornal Literário – IX), 1974 O Brasileiro (Romance). Rio de Janeiro, Livraria São José, 1975; O Jogo das Ilusões (Jornal Literário –
X), 1980; Os Dias Memoráveis (Jornal
Literário – XI), 1982; O Velho Leblon
(Jornal Literário – XII), 1988; Sementes
no Espaço I (Fragmentos de um Jornal Literário. Rio de Janeiro, Editora
Cátedra, 1988; Sementes no Espaço II
. Rio de Janeiro, Editora Cátedra, 1989; A
Viúva Branca (Romance). Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1989; Momentos Intemporais (Jornal Literário)
vol. 15, EGN/Acauã, 1991; Visões e
Reflexões do 3º Céu – Euísmos. João Pessoa, Idéia Editora, 1993; Poesia para dois (Poesia). João Pessoa,
Idéia Editora, 1993; Sonho de uma semana
de verão (Poesia). João Pessoa, Idéia Editora, 1993; A Prisão (Romance), João Pessoa, Editora Universitária/UFPB, 1995; Jardim Marítimo. (Poesia) João Pessoa,
Idéia Editora, 1995; O Brasileiro (Romance).
3ª. ed., Patos, Fundação Ernani Sátiro¸ 1996; A Prisão, 2ª. ed., 1996; Visões
do Vale (Poesia) João Pessoa, Idéia Editora, 1997; Jardim Marítimo (Poesia). 2ª. edição, João Pessoa, Mídia Impressa,
1997; Aforismos para o povo instruído.
João Pessoa, Idéia Editora, 1998; Os
Juízes (Poesia). João Pessoa, Idéia Editora, 1998; O Nariz de Cíntia (Poesia). João Pessoa, Idéia Editora, 1998 Por uma saudade azul (Poesia). João
Pessoa, Idéia Editora, 1999; Surpresas na
Partida (Jornal literário). João Pessoa, Idéia Editora, 1999; Poemas do Fim Comum (Poesia). João
Pessoa, Idéia Editora, Poesia Reunida.
João Pessoa, Idéia Editora, 1999; 2000; Vulgata
(Poesia). As Doces Vozes do Silêncio
(Jornal Literário). João Pessoa, Idéia Editora, 2000; João Pessoa, Idéia
Editora, 2001; Caracóis na Praia
(Jornal Literário). João Pessoa, Idéia Editora, 2001; Ode à Cidade de Natal. João Pessoa, Idéia Editora, s.d.; Perfil de um poeta – Pereira da Silva.
João Pessoa, Idéia Editora, s.d.; Aforismos
da Precisão. João Pessoa, Idéia Editora, 2003; À Flor da Terra (Poesia). João Pessoa, Idéia Editora, 2003; Os Pesares (Jornal literário). João
Pessoa, Idéia Editora, 2004. O Jogo das
Ilusões (Jornal Literário). 2ª. edição. João Pessoa, Idéia Editora, 2004; As Pessoas (Jornal Literário). João
Pessoa, Idéia Editora, 2004. Traduções: Armância (Stendhal); Uma Vida
(Maupassant).
Ascendino
Leite ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 23 de
março de 1991, sendo saudado pelo historiador Wellington Aguiar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano, nº. 25, 1991.
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CADEIRA Nº. 42
PATRONO:
HORÁCIO DE ALMEIDA
FUNDADOR:
AMAURY VASCONCELOS
HORÁCIO DE ALMEIDA
PATRONO
HORÁCIO
DE ALMEIDA nasceu na cidade de Areia, Paraíba, no dia 21 de outubro de 1896 e
faleceu no Rio de Janeiro no dia 5 de junho de 1983.
Iniciou
os estudos, a princípio, no engenho do seu pai, completando-os, mais tarde, na
capital do Estado. Preparou-se no Liceu Paraibano para ingresso na Faculdade de
Direito do Recife, conforme fazia a maioria dos jovens daquele tempo.
Bacharelou-se em 1930, voltando à capital paraibana para iniciar-se
profissionalmente como Juiz Eleitoral na qualidade de representante da classe
dos advogados. Um dos seus companheiros era o advogado Maurício Furtado, com
quem formou uma sólida amizade.
Foi
Secretário do Interior e Justiça e, a essa altura, já colaborava nos jornais,
escrevendo e dirigindo O Estado da
Paraíba; Horácio de Almeida destacou-se, sobretudo nas letras, ficando
conhecido nacionalmente como historiador.
Era
membro da Academia Fluminense de Letras; fundador e idealizador da Federação
das Academias de Letras do Brasil; membro da Academia Carioca de Letras;
Presidente do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes e do Sindicato dos
Escritores do Rio de Janeiro; sócio fundador da Academia Paraibana de Letras.
Deixou
vasta bibliografia, sendo a mais importante História
da Paraíba, fonte de pesquisa obrigatória para os estudiosos da história da
nossa terra.
São de
sua autoria: Bacharéis de 1930, 1930;
A posição da mulher perante as leis do
país, 1933; Pedro Américo – ligeira
notícia biográfica, 1943; Pedro
Américo – Centenário do seu nascimento, 1944; Augusto dos Anjos – Razões de sua angústia, 1962; História da Paraíba, 1966; Augusto dos Anjos – tema para debates,
1970; Contribuição para uma bibliografia
paraibana, 1972; Dicionário Popular
Paraibano, 1979; Dicionário de temas eróticos
e afins, 1982.
Foi
sócio do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, onde ingressou no dia 23
de agosto de 1936.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FURTADO, Maurício. Coisas do Passado, João Pessoa, 1970.
ODILON, Marcus. Pequeno Dicionário de fatos e vultos da
Paraíba, Rio de Janeiro, Cátedra, 1984.
FUNDADOR
AMAURY
de Araújo VASCONCELOS nasceu
Passou a
infância entre as cidades de Areia, Guarabira e Campina Grande, tendo iniciado
os estudos em Areia com a veneranda mestra Júlia Verônica dos Santos Leal.
Estudou, depois, em Guarabira, sempre com professores particulares contratados
por seu pai;
Amaury
iniciou sua carreira de professor aos onze anos de idade, quando, em Guarabira,
alfabetizava as crianças na escola de propriedade do seu genitor; com a mesma precocidade
iniciou a carreira jurídica, defendendo causas, ainda acadêmico.
Entre os
cargos que ocupou, destacamos: Chefe da Casa Civil do Governador; Secretário de
Administração da Prefeitura de Campina Grande; Professor da Universidade
Federal da Paraíba; Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas de Campina
Grande; Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção da Paraíba;
fundador do Lions Club de Maceió e Governador do Lions, Região Nordeste.
Foi
agraciado com as honrarias: Cidadão Honorário dos municípios de Areia,
Guarabira e Campina Grande; Escritor do Ano/1985, título concedido ela União
Brasileira de Escritores (RJ); Medalha de Ouro, do Lions Club Internacional;
Advogado do Ano/86, pela Associação dos Advogados de Campina Grande; Medalha Argemiro
de Figueiredo e Medalha Tiradentes, pela Loja Maçônica “Regeneração
Campinense”.
Aposentado
do serviço público, transferiu seu escritório de advocacia de Campina Grande
para a capital paraibana, onde atualmente reside. É Presidente da Academia Campinense
de Letras; membro da Academia Paraibana de Letras, da qual já foi
Vice-Presidente; membro do Conselho Estadual de Cultura; membro da Academia
Brasileira dos Municípios; membro do Instituto Paraibano de Genealogia e
Heráldica; sócio da Academia Paraibana de Poesia, da Associação Paraibana de
Imprensa, da Associação Brasileira de Escritores, do Instituto Cultural do
Oeste Potiguar. É sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do
Rio Grande do Norte
Trabalhos
publicados: Saudação às Bandeiras.
João Pessoa, Editora Universitária, 1981; Pedro
Américo – Gênio não só na pintura. João Pessoa, SEC, 1982; A história de um historiador. João
Pessoa, A União Editora, 1983; Câmara
Cascudo – Internacionalidade de sua obra. Mossoró, Fundação Vingt-un Rosado,
1991; Paraíba Mulher (Discurso de
posse na APL). Campina Grande, Arte Gráfica Stampa, 1992; Elpídio – O Intelectual. Campina Grande, s/ed., 1995; Horácio de Almeida – Historiador Maior.
João Pessoa, Empório dos Livros, 1998; Quatro
Momentos (Discurso de posse na Academia Campinense de Letras). João Pessoa,
Editora Universitária, 1999; Eu Comigo
(Memórias). Mossoró, Fundação Vingt-un Rosado, 2000; Antologia dos Oradores Paraibanos. (Org.) João Pessoa, A União
Editora, 2001; Eu Comigo Memórias II.
Editora Universitária/UFPB, 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Arquivos da APL e do IHGP.
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CADEIRA Nº. 43
PATRONO:
LUÍS PINTO
FUNDADOR:
ADAUTO RAMOS
LUÍS PINTO
PATRONO
LUÍS da
Silva PINTO nasceu em Mamanguape no dia 10 de abril de 1904 e faleceu no dia 13
de julho de 1977; era filho de José Heráclito de Menezes Pinto e Dª. Mariana da
Silva Pinto.
Passou a
infância nos sítios Bacupacu, Angicos, Lagoa do Matias e Cocos. Aos 14 anos sua
família mudou-se para a cidade de Bananeiras, sede do município, só então teve
a oportunidade de freqüentar uma escola primária. Aos vinte anos veio tentar a
vida na capital do Estado, passando a exercer funções humildes, como servente,
porteiro, aprendiz de revisor e na distribuição de jornais na Imprensa Oficial.
Convocado para servir ao Exército, quando de lá saiu foi nomeado escriturário
do Tesouro do Estado. Por esse tempo já colaborava no Diário da Manhã e no Diário
da Tarde, jornais do Recife. O Governador Argemiro de Figueiredo nomeou-o
Diretor da Biblioteca Pública, tendo realizado um excelente trabalho e, no seu
gabinete de Diretor, Coriolano de Medeiros deu por fundada a Academia Paraibana
de Letras, em 14 de setembro de 1941.
Com a
exoneração de Argemiro de Figueiredo do Governo do Estado, Luís Pinto,
incompatibilizado com o interventor Ruy Carneiro, e não se achando mais em
condições de ficar na Paraíba, resolveu ir tentar a vida no Rio de Janeiro,
quando para lá seguiu em 1942.
Na capital
federal iniciou a carreira de jornalista. Escrevia nos jornais A Notícia, Diário de Notícia, Diário
Carioca e Correio da Manhã. Foi
Diretor do Serviço de Documentação do DASP, transferindo-se, depois, para a
Fazenda Nacional. Dirigiu a Revista das
Finanças Públicas e aposentou-se como Agente do Imposto Aduaneiro. Em 1951,
conseguiu realizar seu sonho maior: formou-se em Direito pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Deixou
uma bibliografia vastíssima: Coelho
Lisboa; Síntese histórica da Paraíba; Vidal de Negreiros; Tiradentes; Vida do
General Manuel Luiz Osório; Octacílio de Albuquerque; Idéias e Pensamentos de
Tavares Bastos; História do Povo Brasileiro; Terra Seca; Cadernos de Poetas
Paraibanos; Antologia da Paraíba; Conferências – Ruralismo e Municipalismo;
Pandiá Calógeras; Conferências; Homens do Nordeste e outros ensaios; Os
desgraçados, Ernesto; Clóvis Bevilacqua, um gênio do saber, um santo na
bondade; O caudilhismo hispano-americano na via política do Brasil; A
influência do Nordeste nas letras brasileiras;Augusto dos Anjos; Um peregrino
da fé; Rumos e problemas da revolução de março; Traços de vidas
ilustres;Rodrigues de Carvalho.
Luís da
Silva Pinto foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano,
onde ingressou no dia 20 de junho de 1937. Foi sócio-fundador da Cadeira nº. 12
da Academia Paraibana de Letras, onde ingressou no dia 14 de setembro de 1941.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ do patrono.
Arquivo do IHGP e APL.
MELO, Virgínius da Gama e. O Inquieto Luiz Pinto – Literatura e vida.
Juízo crítico sobre Luiz Pinto e sua obra. Rio de Janeiro, 1964.
FUNDADOR
ADAUTO
RAMOS nasceu no Engenho Cafundó, município de Sapé, no dia 2 de março de 1938,
filho de Cândido de França Ramos e Luíza Guedes Ramos.
Iniciou
o curso primário no Grupo Escolar “João Úrsulo”,
Adauto é
portador dos seguintes cursos: Relações Humanas (SESC, 1961); Introdução ao
Estudo Atual das Ciências (UFPB, 1961); Fenômenos Parapsicológicos de
Conhecimento (Centro Latino-Americano de Parapsicologia), 1972; Problemas e
Perspectivas da Psicologia Clínica, 1978; A Paraíba e o IV Centenário (Séculos
XIX e XX), 1983. Participou do VIII Encontro de Administradores e Secretários
de Estabelecimentos de Ensino Público (SEC-PB, 1979) e do I Seminário de
Assistência do Adolescente (Secretaria de Saúde-PB, 1990). Além de ter
participado ativamente
Como
professor, Adauto Ramos lecionou a disciplina Ciências no Colégio Estadual de
Cabedelo, Colégio Getúlio Vargas (capital) e Ginásio Municipal, de Natuba; foi
Diretor do Colégio Estadual de Sapé e do Colégio Estadual de Umbuzeiro.
Professor
e dentista, Adauto se realiza nas letras. Poeta e pesquisador escolheu os fatos
históricos e a genealogia como objeto de suas pesquisas. É sócio fundador do
Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, sendo seu atual Presidente,
cargo que já ocupou em vários períodos; sócio do Colégio Brasileiro de
Genealogia (Rio); sócio correspondente do Instituto de Estudios Genealogicos y
Heráldicos de Buenos Aires; sócio da Academia Paraibana de Poesia; membro do
Gabinete Paraibano de Leitura; membro da União Brasileira de Escritores; membro
da Associação Paraibana de Cirurgiões-Dentistas; sócio correspondente dos Institutos
Históricos do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, e do Instituto Histórico,
Geográfico e Genealógico de Sorocaba (SP); sócio correspondente da Academia
Campinense de Letras.
Publicações
de sua autoria: Notas sobre o Barão de
Maraú, 1986; O desembargador Arnaud
Ferreira Baltar, 1986; Engenho
Muguengue – Celeiro de poetas, 1986; O
poeta Alcides Ferreira Baltar, 1986; O
primeiro livro paraibano, 1987; IPGH,
1967-1987, 1987; Caderno de
Genealogia nº. 1, 1987; Pepito,
1988; ABC em versos, 1988; Cruz do Espírito Santo, 1988; Bibliografia Paraibana de Genealogia,
1988; Caderno de Genealogia nº. 2,
1988; Auroras e Ocasos, 1989; Cantos e Prantos, 1989; Ah! que saudades, 1989; Edmundo, 1990; Cadernos de Genealogia nº. 3, 1989; Franquinha, sua genealogia, 1991; José Leal (sua genealogia), 1991; Um ano sem Teobaldo, 1991; Luis
Pinto (Sua genealogia), 1991; O
desembargador Sebastião S. Fernandes; O menino de Araçá, 1992; Centenário da queda do 1º governo
republicano na Paraíba; Sebastião Bastos (sua genealogia), 1994;10 poemas, 1995; Luzia Guedes Ramos – 90 anos, 1995; Meu Torrão, 1998; Sesquicentenário
do Desembargador Antônio Ferreira Baltar, 1998; Testamentos do Barão e da Baronesa de Maraú, 1998; Engenho Santos Reis – Roteiro para a sua
História, 1999; Sobrado – A Bandeia
Municipal, 1999; Anthenor Navarro –
Centenário de Nascimento, 1999; Ademar
Vidal – Súmula Biobibliográfica, 1999; Uma
Matriarca, 1999; Francisco Vidal
Filho – Centenário de Nascimento, 2000; Glória
dos Anjos – A Poetisa, 2000; Documento
para a História de Sobrado: 1. Testamento de Anna Maria da Conceição; 2. Relação da Capitania do Taypú; 2000; Documento para a História de Sobrado -
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ elaborado pelo sócio.
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CADEIRA Nº. 44
PATRONO:
CELSO MARIZ
FUNDADOR:
MÁRIO RAPOSO
CELSO MARIZ
PATRONO
CELSO Marques MARIZ nasceu no dia 17 de dezembro de 1885, no sítio Escadinha,
município de Sousa, Paraíba, falecendo
Passou a residir em Taperoá, freqüentando a escola do professor
Minervino Cavalcanti, matriculando-se depois, como ouvinte, no Seminário
Diocesano da Paraíba,
Atraído pela tão decantada beleza amazônica, Celso Mariz viajou até
Belém do Pará, retornando à capital paraibana em 1907, quando passou a integrar
os quadros do jornal O Norte, fundado
pelos irmãos Órris e Oscar Soares. Por algum tempo foi diretor daquele órgão e
nessa função viajou por alguns municípios do Estado, tendo a oportunidade de
colher dados, os quais mais tarde lhes serviram de subsídios para a elaboração
dos seus livros. Nomeado professor público, com exercício em Catolé do Rocha,
conheceu D. Santina Henriques de Sá, com quem se casou.
Algumas funções exercidas por Celso Mariz: Inspetor Regional do
Ensino; Conselheiro Municipal, em Taperoá; Diretor da Secretaria da Assembléia
Legislativa do Estado (1914/1930); Deputado Estadual (1924/1928); Diretor do
jornal A União; Secretário de Estado
na Administração Argemiro de Figueiredo.
Em 1915, fundou A Notícia,
jornal representativo do pensamento dos “jovens turcos”, grupo que pretendia se
firmar como vanguarda do epitacismo.
Membro efetivo e um dos dez fundadores da Academia Paraibana de
Letras, em 1941; membro do Conselho Estadual de Cultura. Ingressou no IHGP em
18 de junho de 1910, tendo exercido a sua presidência no período 1944/1946.
Legou-nos uma importante bibliografia: Através do Sertão, 1910; Apanhados
Históricos da Paraíba, 1929; Evolução
Econômica da Paraíba, 1939; Ibiapina,
um Apóstolo do Nordeste, 1942; Carlos
Dias Fernandes, 1943; Cidades e
Homens, 1945; Areia e a Rebelião de
1848, 1946; Memória da Assembléia
Legislativa, 1948; Notícia Histórica
de Catolé do Rocha, 1956; Figuras e
Fatos, 1976.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
MARIZ,
Celso. Memória da Assembléia Legislativa
– aumentada e atualizada por Deusdedit de Vasconcelos Leitão. João Pessoa,
1987.
Revista
do IHGP, vol. V, João Pessoa, 1922.
FUNDADOR
MÁRIO da
Cunha RAPOSO nasceu na cidade de Santa Rita, Paraíba, no dia 16 de setembro de
1911; filho de João Vitorino Raposo e Blandina da Cunha Raposo. É casado com
Maria Carmem Raposo Monteiro e tem duas filhas, Ana Maria Raposo Moreira Leite
e Maria Carmem Raposo Monteiro
Iniciou
o curso primário no Instituto Spencer, transferindo-se depois para o Colégio
Diocesano Pio X, sob a direção dos Maristas. Concluiu seu curso de humanidades
no Liceu Paraibano. Em 1938, bacharelou-se
A partir
de 1937 passou a lecionar História da Civilização no velho Liceu Paraibano,
ainda na Praça João Pessoa. Dedicado aos assuntos educacionais, foi nomeado
Técnico do Ministério da Educação, por ato do Presidente da República, em 1939,
tendo servido como Inspetor do Ensino no Liceu Paraibano. Ainda
No final
da década de 40 mudou-se para o Rio de Janeiro, tornando-se advogado militante
na então Capital Federal, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção/RJ.
No Rio,
foi Consultor do Serviço Social do Comércio – SENAC, de
Durante
30 anos ininterruptos representou, no Rio de Janeiro, os interesses do Banco
Antônio de Queiroz S/A, de São Paulo.
Nos
jornais da Paraíba escreveu sobre assuntos educacionais, continuando no Rio de
Janeiro a colaborar esparsamente. Mantém permanente participação nas Revistas
do IHGP.
Pertence
aos quadros da Associação Comercial do Rio de Janeiro, tendo percorrido diversos
postos de hierarquia da Casa, chegando a Benemérito e membro efetivo do
Conselho Superior.
Mário
Raposo ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 26 de
novembro de 1944.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ do associado.
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CADEIRA Nº. 45
PATRONO:
OSWALDO TRIGUEIRO
FUNDADOR:
DORGIVAL TERCEIRO NETO
OSWALDO TRIGUEIRO
PATRONO
OSWALDO
TRIGUEIRO de Albuquerque Mello nasceu na cidade de Alagoa Grande, Paraíba, no
dia 2 de janeiro de 1905. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 29 de novembro de
1989. Era casado com Dª. Cinira de Sá Albuquerque Mello, não deixando
descendentes. Era filho de Francisco Luís de Albuquerque Mello e Dª. América
Trigueiro de Albuquerque Mello.
Fez o
curso primário
Ocupou
os mais altos cargos públicos do seu Estado. De
Era
membro do Instituto de Política Internacional, do Instituto Brasileiro de
Administração Municipal, da Sociedade Brasileira de Direito Internacional e do
Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. Era membro da Academia Paraibana
de Letras, onde ocupou a Cadeira nº. 31.
Deixou
publicados vários trabalhos sobre Direito e dois excelentes livros sobre
História: A Paraíba na Primeira República
e A Política do meu tempo.
Após o
seu falecimento, Dª. Cinira doou a sua biblioteca à Fundação Casa de José
Américo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MAIA, Benedito. Governadores da Paraíba (1847-1980). João Pessoa, 1980.
PORDEUS, Teresinha de Jesus
Ramalho. História da Paraíba na sala de
aula. João Pessoa, 1978.
TERCEIRO NETO, Dorgival. Discurso de posse, in Revista do IHGP,
nº. 27.
DORGIVAL TERCEIRO NETO
FUNDADOR
DORGIVAL
TERCEIRO NETO nasceu na Fazenda Santa Maria, em Taperoá, Paraíba, no dia 12 de
setembro de 1932, filho de Melquíades Vilar e Eliza Vilar. Fez os cursos de
admissão e ginasial no Ginásio Diocesano de Patos, entre 1945 e 1949, e o curso
clássico no Liceu Paraibano (1950/52). Em 1957, bacharelou-se em Direito pela
Faculdade de Direito da Paraíba.
Começou
a vida profissional no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) como auxiliar
de escritório, ascendendo a escriturário,
Chefe de Pessoal, Assessor
Administrativo e Procurador. Posteriormente, passou a atuar no Tribunal de
Justiça como Subsecretário, em substituição ao titular; Secretário Geral da
UFPB, antes de sua federalização, no Reitorado do Professor Mário Moacyr Porto,
tendo Dorgival contribuído para a concretização do enquadramento da entidade
como órgão federal, na instrumentação dos expedientes referentes ao ato.
Exerceu a função de Assessor Especial do antigo Conselho Estadual de
Desenvolvimento; Diretor de Crédito de Fomento do Banco do Estado da Paraíba,
tendo implantado as Carteiras Especializadas de Crédito Rural, Crédito
Industrial e de Operações Especiais; Procurador do Estado da Paraíba; Professor
de Direito Civil e de Direito Agrário da UFPB; Prefeito da cidade de João
Pessoa; Vice-Governador e, depois, Governador do Estado no período agosto/78 a
março/79.
Aposentado
do serviço público é advogado militante e jornalista. No jornal A União, foi redator, redator-chefe,
secretário e diretor eventual; dedica-se à pesquisa histórica, publicando seus
trabalhos na imprensa local.
Pertence
à Academia Paraibana de Letras, onde ingressou a 17 de junho de 1999 para
ocupar a cadeira nº. 7, cujo patrono é o jornalista Artur Aquiles, tendo sido
ocupada pelos escritores Coriolano de Medeiros e Maurílio Augusto de Almeida.
Como
professor da Universidade Federal da Paraíba publicou o livro didático Noções preliminares de Direito Agrário,
já na 3ª. edição, compêndio também adotado nos Institutos Paraibanos de
Educação e na Universidade de Campina Grande.
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 29 de janeiro de 1993,
sendo saudado pelo historiador Humberto Mello, seu colega de turma, e pelo
presidente e escritor Joacil de Britto Pereira. No seu discurso de posse
evidenciou o paraibano Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello, patrono da
cadeira.
É sócio
correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Recebeu
a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”, conferida pelo IHGP, e a
Medalha José Américo, conferida pela Fundação Casa de José Américo.
São de
sua autoria: Discurso de posse no IHGP.
João Pessoa, s/ed., 1993; Discurso de
posse na APL. João Pessoa, s/ed., 1999; Celso
Mariz. João Pessoa, Empório dos Livros, 1999; Paraíba de Ontem, Evocações de Hoje. João Pessoa, Gráfica Santa
Marta, 1999; Taperoá – crônica para a sua
história. João Pessoa, Unipê Editora, 2002; Gente de Ontem, história de sempre, coletânea de reportagens sobre
fatos merecedores de registro a posteridade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum
vitæ elaborado pelo associado.
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