Joacil Pereira – 80 anos

 

Joacil de Britto Pereira nasceu no dia 13 de fevereiro de 1923, na cidade de Caicó, Estado do Rio Grande do Norte. É filho de Francisco Clementino Pereira e Dª Isabel de Brito Pereira. Seus avós paternos eram Clemente Pereira de Araújo e Maria Quitéria de Araújo, e os maternos, Pedro Egídio de Brito e Maria Benigna de Brito, todos eles vinculados à região do Seridó norte-riograndense.

Seu pai era conhecido por Francisquinho dos Saldanha porque esteve bastante tempo nas terras do coronel Quincas Saldanha. Francisquinho era muito ligado ao coronel Quincas Saldanha, destemido varão que em 1930 aliou-se ao coronel José Pereira, na Campanha de Princesa. Conheci-o como Francisquinho Sapateiro, por conta da profissão a que se dedicou quando deixou o Rio Grande do Norte para residir em João Pessoa, em 1931. Francisquinho tem uma história de intensas peripécias que Joacil, em algumas de suas memórias, revelou de leve. Não resistiu, porém, em dar corpo mais consistente à aventurosa vida do seu pai. E lançou a lume o romance O Homem e o Destino, onde o principal personagem é Francisco Catuaba, em cujas façanhas vislumbrei a figura de Francisco Clementino Pereira, seu pai.

Conheci Francisquinho em 1936, quando ele se estabelecera no antigo pátio de Jaguaribe (Praça General João Neiva), onde funcionava a antiga feira daquele bairro; sua esposa, conhecida como Dona Bezinha, no mesmo prédio explorava um comércio de miudezas e rendas do Ceará, além de vender doces e bolos. Casal de modestas posses, com muito esforço garantiu os estudos dos filhos Joacil, Ivanice e Joás.

Dessa convivência com Francisquinho nunca me esqueci duma ocasião em que estava com Joacil na entrada da lojinha.

Com sete anos de idade Joacil iniciou seus estudos no Colégio José Bonifácio, ingressando no Liceu Paraibano em 1936 para fazer o curso ginasial, prosseguindo em Garanhuns. Joacil andou tirando farpas com o Chefe de Disciplina do Liceu, Ranulpho de Oliveira Lima, e o Cônego Mathias Freire, diretor do Liceu, trancou sua matricula. Daí ter ele ido para o Colégio “15 de Novembro”, em Garanhuns, retornando depois a João Pessoa, onde concluiu o curso secundário, em 1942, em plena Grande Guerra, para a qual foi convocado pelo Exército por pertencer à classe de 1923.

Durante a fase liceana participou do movimento literário das academias estudantis. Ele, o autor e os colegas João Geraldo Leite, Heriberto de Andrade, Janduhy Pereira, Carlos Marques de Souza, Myron Pereira e outros, fundamos o “Grêmio Cultural Augusto dos Anjos”, ambiente propício para o exercício da oratória. Também pertenceu aos Grêmios “Machado de Assis” e “Olavo Bilac”.

Foi fundador do Teatro do Estudante, participando como ator na peça ... Se o Anacleto soubesse. Não deixou a ribalta de todo, pois hoje é um teatrólogo de mão cheia, com várias peças publicadas e encenadas.

Formou-se em Direito em 1950, pela Faculdade de Direito do Recife, colando grau na turma que ficou conhecida como a “Turma do Meio Século”. Ali conseguiu uma bolsa de estudos que lhe garantiu a continuidade no curso. Como primeiro aluno da turma, foi eleito seu orador oficial e por seus méritos na vida acadêmica foi contemplado com uma viagem a cinco países da Europa. Essa viagem é descrita em suas memórias como responsável por seu amadurecimento intelectual.

Sua vida estudantil serviu de senda para despertar uma liderança que vem exercendo durante sua intensa trajetória cultural e política.

 

 

Em 21 de abril de 1953 casou-se com Neli de Assunção Santiago, que tomou o nome de Neli Santiago Pereira. Ela, nascida no Engenho Tibiri, no município de Santa Rita, era filha de Eitel de Assunção Santiago e Dª Amneres Guedes Santiago.

O casal teve os seguintes filhos: Isabel Cristina, Eitel, Augusto Sérgio, Joacil, Amneres, Francisco José, Neli e Rodrigo (este falecido em agosto de 1990). Todos eles formados e bem postos na vida pública.

Hoje ele está cercado de netos e bisnetos, uma lista enorme que o genealogista Adauto Ramos espichou num artigo publicado na Revista 25 – 1991, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano.

 

Luta pela Democracia

 

Estávamos em plena guerra contra as ditaduras do eixo Berlim-Roma-Tóquio, mas o país também era uma ditadura – a ditadura Vargas. Era injustificável para a juventude estudantil estar lutando pela democracia e o país continuar sob um regime intolerante. Os comícios se sucediam festejando as vitórias dos Aliados contra o mundo totalitário. E as palavras de ordem já surgiam contra aquele estado de coisas da nação. A entrevista de José Américo a Carlos Lacerda, em 22 de fevereiro de 1945, foi o pavio aceso para o início da campanha pela democracia, que culminou com o golpe militar de 29 de outubro.

Joacil conta em suas memórias A Vida e o Tempo – 1 sua participação na comitiva de estudantes que foi buscar José Américo na fazenda do seu irmão Augusto de Almeida, em Araçagi, então pertencente ao município de Guarabira. Trouxeram-no para o primeiro comício no Cassino da Lagoa, uma retumbante manifestação popular ocorrida no dia seguinte à derrubada do Estado Novo, onde Joacil discursou saudando José Américo como o novo Cavaleiro da Esperança. José Américo fez um discurso antológico.

 

Finalmente, as eleições livres. Os comícios tinham o cheiro de liberdade. Começou sua participação política como admirador da UDN – União Democrática Nacional, mas logo se bandeou para o Partido Socialista Brasileiro, nome que tomou a chamada Esquerda Democrática, movimento a que José Américo inicialmente fez fé. Nessa partido figuravam Domingos Velasco, que foi senador, e o professor Hermes Lima. Joacil sempre teve tendência por um socialismo com liberdade, lema da Esquerda Democrática. Sua atuação nessa fase, foi herdada do movimento estudantil de que participou; era um esquerdista que se considerava uma linha auxiliar do PC, partido a que nunca se filiou, tendo, porém, convivido com Baldomiro Souto, João Batista Barbosa e outros, e participado de comícios junto com João Santa Cruz, líder comunista histórico. Em pouco tempo afastou-se dos comunistas.

A atividade política de Joacil Pereira começou nessa fase. Ligou-se a Silveira Dantas, líder político do município de Teixeira, que lhe deu apoio por vinte anos. E saiu por aí afora discursando: na Capital, em Santa Rita, Guarabira, Itabaiana. Colocou seu entusiasmo e eloqüência a serviço da democracia.

A eleição realizou-se. Muitos dos participantes dos comícios votaram pela primeira vez em 1945. Joacil, como o autor, quebrou nesse ano sua abstinência eleitoral.

Na primeira eleição municipal da Capital Joacil candidatou-se a vereador pelo Partido Socialista. Com ele fiz vários comícios nos bairros da cidade; apoio financeiro, nenhum. Muitas vezes improvisávamos caixotes do querosene “Jacaré” como plataforma onde fazíamos nossos discursos. Entre os candidatos a vereador pela legenda do PSB estavam Joacil, Nizi Marinheiro e José Clementino de Oliveira. Médico conceituado, José Clementino conseguiu eleger-se. Foi o único vereador do Partido Socialista naquela legislatura.

Joacil retornou ao partido udenista, o qual em pouco tempo rachou com as desavenças entre as lideranças de Argemiro de Figueiredo e João Agripino Filho. Candidatou-se a deputado estadual em 1947, mas não logrou êxito.

Mesmo sem mandato, continuou fazendo política.

 

Na Chefia da Casa Civil do Governo

 

Em 1955 os líderes políticos paraibanos resolveram se unir para o próximo pleito estadual. E assim surgiu um Governo de Pacificação, que tomou posse a 31 de janeiro de 1956. Foi eleito para governador o líder udenista Flávio Ribeiro Coutinho e para vice-governador o líder pessedista Pedro Moreno Gondim. Para se chegar a esse acordo houve muita negociação com vários nomes sugeridos até, depois de muitas confabulações, chegar-se aos nomes de Flávio Ribeiro e Pedro Gondim. Um protocolo foi firmado em Tibiri, na residência do industrial Virgínio Veloso Borges, presidente do Partido Libertador. Firmaram o acordo Argemiro de Figueiredo, pela UDN, e Ruy Carneiro, pelo PSD.

O povão não gostou do acordo, tendo o advogado Renato Teixeira Bastos surgido como candidato de protesto, obtendo, porém, inexpressiva votação.

Por escolha pessoal do governador Flávio Ribeiro, Joacil Pereira foi nomeado Secretário Chefe da Casa Civil, cargo que desempenhou com competência e lealdade. Nesse cargo assistiu ao esfacelamento da Coligação, que durou menos de dois anos. Coube-lhe a tarefa de redigir a nota desfazendo o acordo celebrado em Tibiri.

Acometido de acidente vascular cerebral, o governador Flávio Ribeiro teve que se licenciar para tratamento. Sem melhoras, renunciou e assumiu a Governadoria o vice-governador Pedro Moreno Gondim, em 3 de janeiro de 1958.

Em sua passagem pela Chefia da Casa Civil, por sua habilidade e eficiência, sua liderança se estendeu a todo o Estado, facilitando sua campanha eleitoral para a Assembléia Legislativa Estadual.

 

Na Assembléia Legislativa

 

Elegeu-se deputado estadual em 3 de outubro de 1958, participando da quarta legislatura (1959-1963), como representante da Coligação Nacional Libertadora, que agrupava as lideranças da União Democrática e do Partido Libertador. Foi o sexto colocado entre os onze eleitos pela sigla. Reelegeu-se para a quinta legislatura (1963-1967) pela UDN, que desta vez disputou isoladamente. Foi o quarto colocado entre os seis eleitos pelo partido.

Na Assembléia teve destacada atuação, principalmente na época do golpe político-militar de 1964, quando desempenhou papel saliente como o líder civil da Paraíba na resistência ao que ele pregava como movimento comunisante do presidente João Goulart. Foi um dos fundadores e principal advogado da Associação dos Proprietários Rurais da Paraíba, criada para fazer frente à Federação dos Trabalhadores Rurais da Paraíba (coordenadora das Ligas Camponesas), presidida pelo deputado Assis Lemos.

Essa liderança permitiu-lhe assídua convivência com os chefes militares do movimento de 1964 na Paraíba, entre eles os então coronéis Plínio Pitaluga, Ednardo Melo, Arthur Candal.

Seus embates no plenário da Assembléia testemunham uma brava repulsa aos pronunciamentos dos deputados Assis Lemos, Figueiredo Agra, Langstein e Agassis Almeida, exaltados defensores das Ligas Camponesas e críticos da ação governamental favorável aos latifundiários.

 

Sempre altivo, não concordou, em determinado momento, com a mudança de rumo do movimento: “A revolução, então, renegou-se a si mesma, ou, melhor, houve realmente uma revolução dentro da primeira – e contra ela”.1

Em novembro de 1965 veio o Ato Complementar que extinguiu os partidos e criou o bi-partidarismo. Foi um dos organizadores da Aliança Renovadora Nacional – ARENA na Paraíba, formalizada por uma comissão constituída por ele e pelos deputados Antônio Nominando Diniz, Sílvio Pélico Porto e Waldir Lira dos Santos Lima, sob a presidência do governador João Agripino.

Organizada a ARENA, não se candidatou à reeleição para a Assembléia Legislativa. Sua idéia era alçar vôo para a Câmara dos Deputados. Esperava contar com o apoio do governador João Agripino. Não contou.

Em 1966, havia se desiludido com os novos rumos do movimento de 1964 e, foi aos poucos se desligando do movimento. Na campanha para a Câmara dos Deputados, desiludiu-se novamente e retornou com mais afinco à sua banca de advogado, sem perder, no entanto, sua força política. Voltou à advocacia e ao magistério, pois era professor da Universidade Federal da Paraíba.

 

A Advocacia

 

Desde os bancos acadêmicos Joacil Pereira iniciara-se na vida forense, principiando como solicitador de causas no município de Teixeira, participando do escritório de advocacia do Dr. Duarte Dantas, em Patos.

 

Concluído o bacharelado em Direito em 7 de dezembro de 1950, logo no início de 1951 instalou seu escritório na Praça Antenor Navarro, em sociedade com o advogado Luiz da Costa Araújo Bronzeado.

Participou de tumultuadas sessões de júri na Capital e no interior. Uma das mais famosas sessões do júri da Capital atuou como advogado de defesa de Pedro Campos de Oliveira, que assassinara Aluízio Monteiro da Franca, um fiscal do consumo muito bem quisto na sociedade e pertencente à tradicional família paraibana. Teve atuação destacada no conhecido “Crime da Churrascaria Bambu”, que envolveu jovens pertencentes a tradicionais famílias paraibanas. Defendeu um funcionário do Banco do Brasil de Itabaiana, absolvendo-o sob a invocação de legítima defesa da honra. Advogou no júri de Araruna, Teixeira, Guarabira e de outras comarcas. Na tribuna, a par dos conhecimentos de legislação e doutrina penal, era um soberbo orador inflamado. Criou renome nesse campo.

No Cível e no Comercial seu escritório também era bastante requisitado. Atualmente mantém escritório no Centro da cidade, onde supervisiona a ação de jovens advogados que pertencem à sua equipe, uma artimanha que criou para não se aposentar de todo das lides forenses. Há pouco foi homenageado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção da Paraíba, com o Diploma de Honra ao Mérito.

Advogava e fazia política. Nunca se distanciou do movimento partidário, estando sempre presente às confabulações das lideranças políticas estaduais. Manteve permanente entrosamento com José Américo de Almeida, Argemiro de Figueiredo, João Agripino Filho, Oswaldo Trigueiro de Melo, Clóvis Bezerra, tornando-se, como eles, um líder político bastante acatado.

 

Retorno à Política

 

Sua primeira função política foi como Secretário Chefe da Casa Civil no Governo Flávio Ribeiro Coutinho, em 1950. Depois se elegeu deputado estadual por duas legislaturas (1959/1963).

 

Sobreveio-lhe o que ele, em suas memórias, chamou de ostracismo político, quando falhou sua primeira campanha para deputado federal.

Seu retorno se deu com sua nomeação para Secretário do Interior e Justiça, em março de 1975, com a posse do governador Ivan Bichara. Nesse cargo permaneceu até 11 de julho de 1977. Uma entrevista sua sobre a ação da Polícia Militar, denunciando a existência do “esquadrão da morte” e irregularidades no policiamento de Cajazeiras, levou o comandante da Polícia Militar a intrigá-lo junto ao Governador. Esse episódio ele conta com detalhes no seu livro A Vida e o Tempo – Memórias – II.

A partir de julho de 1977, tendo largado o Governo, fixou-se na realização do seu maior sonho político que era ingressar na Câmara dos Deputados.

Partiu para a luta. Visitou todo o interior paraibano; conversou com antigos líderes políticos; contava sua história de ingratidões e desilusões nos governos Agripino e Bichara. Arrebanhou simpatias. Conseguiu o apoio de muita gente: Os Ribeiro Coutinho, que lhe asseguraram votação em Cruz do Espírito Santo, Sapé, Mari e Pedras de Fogo; os Velozo Borges; os Bezerra Cavalcanti, Clóvis e Mozart; os Dantas; uma parte dos Suassuna, em Catolé do Rocha; os Coutinho. Escavacou votos em toda a Paraíba: Cajazeiras, Cachoeira dos Índios, Antenor Navarro, Patos, Juazeirinho, Gurinhém, Itabaiana, Mogeiro, Ingá e por aí afora. Acho que valeu também um retrato ao lado de Frei Damião.

Elegeu-se deputado federal com a terceira votação no Estado.

 

Na Câmara dos Deputados

 

Eleito pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), tomou posse a 1° de fevereiro de 1979. Participou da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, onde foi relator de 72 proposições, o segundo colocado como relator de matérias constitucionais.

Participou de várias Comissões Mistas e, em uma delas, foi relator da Mensagem n° 73, da Presidência da República, sobre o reajuste de aluguel nas locações residenciais, tendo oferecido um substitutivo a essa matéria.

Ao lado de sua atuação nas Comissões, ainda com a natural timidez de deputado novato, no primeiro ano pronunciou dezoito discursos no Pequeno e no Grande Expediente. Credenciou-se perante seus pares. Tornou-se vice-líder do Governo Figueiredo, por indicação pessoal, segundo conta Joacil.

Sua atuação na 46ª Legislatura Federal lhe proporcionou sua reeleição de 15 de novembro de 1982, quando, com 70.262 votos, ficou em segundo lugar na chapa do Partido Democrático Social (PDS).

Sua atuação nessa Legislatura continuou brilhante, articulando-se e sempre presente ao movimento sucessório. Sua visão pessoal sobre os bastidores da sucessão é um dos melhores depoimentos encontrados em suas Memórias III, uma análise profunda e serena dos conchavos dos bastidores de Brasília.

Seu sonho maior era reeleger-se para participar da Constituinte, para qual ele se preparava com denodo. Não conseguiu reeleger-se para participar da 48ª Legislatura que nos deu a Constituinte Cidadã.

 

No Instituto Histórico

 

Joacil Pereira ingressou como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 31 de maio de 1972, sendo saudado pelo jornalista Archimedes Cavalcanti. Na sua posse apresentou um ensaio biográfico sobre o Dr. Francisco Seraphico da Nóbrega (Sênior), primeiro Presidente do Instituto Histórico, intitulado O Gentil-Homem de Sabugi.

Sua primeira participação foi na sessão de 18.11.72, oferecendo sugestões sobre a conveniência de se utilizar a mídia para favorecer a campanha do Instituto pela preservação da Fortaleza de Santa Catarina, uma inolvidável acirrada campanha iniciada pelo historiador Humberto Nóbrega, quando na presidência do Instituto Histórico.

Na sessão de 17.02.73, foi designado para constituir uma comissão para a indicação de nomes para sócios beneméritos e honorários. Nos primeiros anos sua presença às sessões do Instituto não era freqüente, mesmo assim foi eleito como presidente da Comissão de Admissão de Sócios para a Diretoria de 1974/77. Na sessão de posse da Diretoria (21.09.74), Joacil fez uma saudação ao político Praxedes da Silva Pitanga, presente àquela sessão, e comunicou o lançamento, em Areia, de um trabalho de sua autoria sobre Simeão Leal, por ocasião do centenário do seu nascimento.

Em 20 de dezembro de 1974 fez a saudação de praxe ao então cônego Eurivaldo Caldas Tavares, que naquele dia ingressava como sócio efetivo do Instituto. Em 08.04.75, Joacil saudou o historiador Humberto Nóbrega, presidente de Honra do Instituto, durante a homenagem que lhe foi prestada com a inauguração do Salão Nobre do Instituto, que tomou o seu nome.

A 12 de outubro de 1975, na comemoração dos 70 anos da fundação do Instituto, Joacil foi o orador oficial, rememorando os feitos da instituição, ao mesmo tempo em que saudou o jornalista Mauro Mota, que fez uma palestra sobre o sesquicentenário do Diário de Pernambuco.

 

Nos dois anos em que passou na Casa Civil do Governo compareceu poucas vezes às sessões do Instituto, intensificando sua presença após deixar aquele cargo. O mesmo aconteceu quando esteve exercendo o mandato de deputado federal nas legislaturas de 1979 até janeiro de 1987.

A partir desse ano voltou a freqüentar com mais assiduidade as sessões do Instituto, nas quais sempre contava com sua intervenção. Na sessão especial de 23 de outubro de 1987 lançou seu livro José Américo de Almeida: A Saga de uma Vida, cuja apresentação coube ao historiador Humberto Cavalcanti Mello, então presidente do IHGP. O livro sobre José Américo despertou grande interesse, sendo bastante elogiado.

No dia 2 de setembro de 1989, em assembléia geral, foi eleito Presidente do Instituto para um mandato de três anos, empossando-se no dia 06.09.89.

No comando do IHGP, imbuído de idéias novas para dinamizar sua administração, apresentou um arrojado Plano de Ação. Adquiriu novos móveis e restaurou os antigos, restaurou 33 quadros da pinacoteca, promoveu reforma completa e ampliou internamente o edifício-sede, tendo para tal firmado convênio com o Estado no valor de 25 milhões de cruzeiros. Com a Fundação Banco do Brasil, assinou convênio de 50 milhões de cruzeiros para a aquisição de mobiliário e restauração de peças. Reformou o Estatuto, que se encontrava defasado. Presidiu a 20 sessões ordinárias; em sessões especiais homenageou várias personalidades (Vingt-un Rosado Maia e Afonso Arinos de Mello Franco); várias homenagens póstumas foram prestadas (Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo, José Leal, presidente João Pessoa, Antônio Vitoriano Freire, Sebastião Sinval Fernandes, Lauro Pires Xavier, Nilo Pereira de Oliveira, J. Veiga Júnior). Nessa gestão ingressaram no Instituto como sócios efetivos Wellington Aguiar, Ascendino Leite, Amaury Vasconcelos, Luiz Hugo Guimarães e Adauto Ramos.

Sua operosa administração levou os associados a modificarem o Estatuto para permitir sua reeleição para o período seguinte. De fato, na assembléia geral de 29.08.92, foi reeleito como candidato único, possibilitando uma continuidade administrativa positiva para o Instituto, contrariando seu princípio de não-reeleição sempre manifestado, mas sempre aceito.

Continuou com dinamismo dirigindo o Instituto, marcando a presença da instituição no movimento cultural. Nesse período novos sócios efetivos ingressaram no Instituto: Dorgival Terceiro Neto, Luiz Augusto da Franca Crispim, Manuel Batista de Medeiros, Péricles Vitório Serafim, Adailton Coelho Costa e José Rafael de Menezes.

Em 12 de setembro de 1994, Joacil Pereira foi eleito Presidente da Academia Paraibana de Letras. Por conta de sua reconhecida administração no Instituto Histórico, os acadêmicos paraibanos o convocaram para também administrar a Academia. Ele dirigiu, simultaneamente, as duas mais importantes instituições culturais do Estado, um caso singular.

Ao final do seu mandato operoso, em 07.09.95, o autor foi eleito para a Presidência do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, contando com o seu apoio.

 

Na Academia Paraibana de Letras

 

Sua gestão na Academia Paraibana de Letras teve as mesmas características da administração do IHGP, cuja extraordinária atividade é marca do seu espírito empreendedor.

Joacil de Britto Pereira ingressou na Academia Paraibana de Letras em 15 de dezembro de 1972 para ocupar a cadeira n° 17, vaga com o falecimento do acadêmico Antônio Boto de Menezes. Sete meses antes ele havia tomado posse como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Foi para ele um ano de consagração cultural.

O início de sua administração foi algo parecido com o seu começo no IHGP. No relatório final de sua administração na APL ele registra as dificuldades encontradas com a Tesouraria sem saldo.

Um resumo das primeiras providências consta do livro História da Academia Paraibana de Letras, do autor: “Com a ajuda da Prefeitura, foi possível fazer a poda de árvores, reboco das paredes externas, do prédio n° 37, parcial retelhamento e conserto nas calçadas. As instalações elétricas e hidráulicas mereceram cuidados especiais. Tendo sido substituídas torneiras, consertado,, banheiros, trocados lâmpadas e globos de iluminação do Jardim Academus. Houve uma limpeza geral, com remoção de lixo acumulado, acabando com os insetos nocivos à boa conservação da biblioteca, que foi higienizada e passou por uma reformulação total”.

Por onde ele anda é assim: cuidadoso e exigente.

Na sua administração ingressaram os seguinte sócios efetivos: Evaldo Gonçalves de Queiroz, Luiz Nunes Alves, Sindulfo Guedes Santiago, Sérgio de Castro Pinto e Adylla Rocha Rabelo.

Uma de suas realizações importantes foi a exposição fotográfica e documental intitulada “Academia Paraibana de Letras – Meio Século a Serviço da Literatura”, promovida no Manaíra Shopping Center. O sucesso da exposição levou-a a ser apresentada em três locais diferentes: no hall da Universidade Federal da Paraiba; em Areia, durante as comemorações do sesquicentenário da emancipação política daquela cidade; e em Campina Grande, por ocasião da posse do Conselho Diretor da Academia Campinense de Letras.

Durante esse período restabeleceu a praxe dos chás acadêmicos; foram lançados vários livros; houve importantes conferências e homenagens especiais. Não podendo ser reeleito, por força de dispositivo estatutário, foi sucedido pelo historiador Wellington Aguiar.

Em 1998, após o término do mandato do acadêmico Wellington Aguiar, Joacil Pereira foi eleito para o período 1998-2000, reelegendo-se para o período 2000-2002, após uma reforma estatutária feita para permitir sua reeleição, novamente contrariando seus princípios.

Foi incansável no sentido de reformar a sede da Academia, ampliando os trabalhos já por ele executados e por seus antecessores. Dessa forma, o auditório foi totalmente restaurado, tomando características modernas, com ar condicionado.

Na reforma da sede ele aplicou R$ 33.301,14, recursos estes fornecidos pelo Estado. Fez muita coisa. Reformou o Estatuto; inaugurou as Galerias dos Sócios Fundadores e a Galeria dos Presidentes, com a aposição dos retratos de todos eles; fez circular um Informativo Mensal.

Muitos eventos importantes foram ali realizados sob sua presidência. Sessões magnas foram promovidas para comemorar o centenário de nascimento de Câmara Cascudo, Oscar de Oliveira Castro, José Lins do Rego e Epaminondas Câmara; o sesquicentenário de nascimento de Joaquim Nabuco, Venâncio Neiva e do jurista conterrâneo Albino Meira foram registrados em sessões especiais; também foram prestadas homenagens póstumas aos ex-sócios Ivan Bichara Sobreira e Odilon Ribeiro Coutinho, com a aposição dos seus retratos.

Realizou o I Encontro das Academias de Letras do Nordeste, onde promoveu um Seminário em homenagem ao centenário dos escritores Gilberto Freyre e Anísio Teixeira.

 

Criou uma nova medalha para homenagear figuras expressivas da cultura nacional. Vários livros foram lançados na sede da Academia.

Com toda essa movimentação era natural que seus pares o reelegessem para novo mandato, o que aconteceu.

Durante esses períodos de sua administração, foram eleitos e empossados os seguintes novos sócios: Dorgival Terceiro Neto, Paulo Gustavo Galvão, José Loureiro Lopes, Hildeberto Barbosa Filho, Ângela Bezerra de Castro, Mariana Cantalice Soares e Ariano Villar Suassuna.

Nessa fase, lançou quatro Revistas e nas comemorações dos 60 anos da fundação da Academia foi lançado o livro História da Academia Paraibana de Letras.

Joacil Pereira está assim consagrado como um dos mais operosos administradores da Academia Paraibana de Letras.

 

O Intelectual

 

Desde a juventude, como já frisamos, Joacil Pereira manifestou sua vocação para as letras e para a oratória. Participando de grêmios literários, de movimentos estudantis, de comícios, desde cedo se preparou na prática para alçar grandes vôos. Admirando os grandes oradores, empolgava-se com a linguagem espontânea dos oradores gregos e latinos. Admirava Ruy Barbosa, e mais ainda Carlos Lacerda, com sua verve e sua contundência oratória. Não era somente seu admirador, era também seu amigo e paradigma.

Orador brilhante nos grêmios, nos diretórios, nas instituições culturais, tornou-se um grande orador político no ardor das pelejas partidárias. Adquiriu experiência jornalística quando foi repórter e redator do jornal político A Tribuna, dirigida por Luiz de Oliveira Lima, e depois por Nelson Firmo. Sedimentou, aos poucos, a estrada que o levou à intelectualidade. Fala e escreve bem. Lê muito. Abrira-se-lhe o caminho da glória cultural.

Ao ingressar, quase ao mesmo tempo, no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e na Academia Paraibana de Letras, firmou as bases de sua atuação como escritor.

Sua produção literária é vasta, como se verifica a seguir:

 

·         O Sufrágio Universal [Direito Eleitoral]. 1964, A União Editora, João Pessoa.

·         O Homem Público Afonso Campos [Biografia]. 1967, Gráfica Universitária da Paraíba, João Pessoa.

·         Idealismo e Realismo na obra de maquiavel [Ensaio]. [1ª edição], 1970. Editora Universitária, João Pessoa.

·         Idealismo e Realismo na Obra de Maquiavel [2ª edição], 1981,Horizonte Editora/Instituto Nacional do Livro/MEC.

·         Novais Júnior – Apóstolo da Justiça e da Caridade [Ensaio Biográfico]. 1971, Imprensa Universitária, João Pessoa.

·         O Gentil-homem do sabugi [Discurso de posse no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano]. 1972, Imprensa Universitária, João Pessoa.

·         Um Estadista do Império e da República [Discurso de posse na Academia Paraibana de Letras]. 1972, João Pessoa.

·         Uma Vocação Política (Simeão Leal) [Conferência no centenário de Antônio Simeão dos Santos Leal, no IHGP].1974, Editora O Norte, João Pessoa.

·         Um Título de Cidadão [Discurso na solenidade de recepção do Título de Cidadão Pessoense]. 1977. A União Cia. Editora, João Pessoa.

·         De Mestre-escola a Presidente [Conferência em Bananeiras, na passagem do centenário de Solon de Lucena]. 1979, A União Cia. Editora, João Pessoa.

·         O Voto Distrital. 1979. Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Primeiro Ano no Parlamento. 1980, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Segundo ano no Parlamento. 1981, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Terceiro Ano no Parlamento. 1982, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Pena de Morte. 1981, Gráfica do Senado Federal, Brasília, DF.

·         Revisão Constitucional. 1981, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Minha Luta no Parlamento [I]. 1983, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Minha Luta no Parlamento [II]. 1984, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados. Brasília, DF.

·         Minha Luta no Parlamento [III]. 1985, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF.

·         Temas de Direito Público. 1985, Coordenação de Publicações da Câmara dos Deputados, Brasília, DF

·         Argemiro de Figueiredo – A Oratório do seu Tempo. 1986, A União Editora/SEC, João Pessoa.

·         José Américo de Almeida – A Saga de uma Vida [Biografia]. 1987, Co-edição: Instituto Nacional do Livro/Fundação Pró-Memória/Senado Federal, Brasília, DF.

·         Chateaubriand, o Construtor do Futuro. [Conferência na Academia Campinense de Letras, por ocasião do centenário de Assis Chateaubriand]. 1992, Gráfica Moura Ramos, João Pessoa.

·         A Vida e o Tempo – Orações, Idéias e Perfis. 1992, Editora Universitária, João Pessoa.

·         A Vida e o Tempo – Memórias I. 1996, A União Editora, João Pessoa.

·         A Vida e o TEMPO – Memórias II. 1997, Editora Universitária da UFPB, João Pessoa.

·         A Vida e o Tempo – Memórias III. 1998. Departamento de Produção Gráfica – Secretaria da Educação e Cultura do Estado. João Pessoa.

·         Maurílio de Almeida – Uma figura encantadora e vivaz. 1998, Idéia Editora. João Pessoa.

·         Severino de Albuquerque Lucena [Conferência na passagem do centenário]. 1999, Subsecretaria de Cultura do Estado, João Pessoa.

·         José Américo de Almeida – O Historiador [Vol. 3 da Coleção de Historiadores Paraibanos]. 1999, IHGP, João Pessoa.

·         Civismo & Ação Pública – discursos e conferências. 2000, Idéia Editora, João Pessoa.

·         Gama e Mello [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 2]. 2000, A União Editora, João Pessoa.

·         Solon de Lucena [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do século, vol. 4]. 2000, A União Editora, João Pessoa.

·         Horácio de Almeida [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 5]. 2000, A União Editora, João Pessoa.

·         José Flóscolo [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 6]. 2000, A União Editora, João Pessoa.

·         Ascendino Leite [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 25]. 2000, A União Editora. João Pessoa.

·         Álvaro de Carvalho [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 34]. 2000, A União Editora, João Pessoa.

·         Humberto Lucena [Série Histórica da Coleção PARAÍBA – Nomes do Século, vol. 45], 2000, A União Editora.

·         A Execução da Pena – A Ressocialização e a Criminologia Crítica [Discurso ao receber o Diploma de Membro Honorário da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, do Rio de Janeiro]. 2001. A União Editora, João Pessoa.

·         Odon Bezerra – Homem de Luta e de Letras. 2001, A União Editora, João Pessoa.

·         Ascendino Leite – Escritor Existencial [Ensaio Biográfico]. 2002, Editora Lytteris, Rio de Janeiro.

·         Um Homem e o Destino. 2003. Idéia Editora, João Pessoa.

 

Afora essas publicações, o escritor e historiador Joacil de Britto Pereira tem inúmeros trabalhos publicados em jornais da Capital e nas revistas do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e da Academia Paraibana de Letras.

 

Os outros e ele

 

Ciente de que a imortalidade se fixa com o que se escreve, o menor discurso seu se transforma em plaqueta. Daí sua vasta obra, que vem merecendo o elogio de expressivas figuras do mundo cultural paraibano e nacional.

Na Série Histórica da Coleção Paraíba – Nomes do Século, lançada pela A União Editora em 2000, o escritor Joacil de Britto Pereira é apreciado pelo acadêmico José Rafael de Menezes, que o considera “o líder cultural do século”.

A repercussão dos trabalhos de Joacil Pereira transcende as muralhas da província e se estende ao campo aberto da nação.

Lá fora, pronunciaram-se elogiosamente sobre suas obras Raimundo Faoro, Evaristo de Morais Filho, Fernando Whitaker da Cunha, Fernando Nóbrega,Chateau Vingt-un Rosado Maia, Veríssimo de Melo, Aurélio de Lyra Tavares, Olavo de Medeiros Filho, Borges da Fonseca Neto, Paulo Bonavides, entre outros.

Na Paraíba, o reconhecimento do seu êxito como escritor partiram de José Américo de Almeida, Virgínius da Gama e Melo, Mario Moacyr Porto, Ascendino Leite, J. J. Torres, Luiz Augusto Crispim, Evandro Nóbrega e muitos outros.

Por seu valor tem merecido muitas distinções e pertence a importantes instituições culturais.

É sócio do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras, do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, da Academia Campinense de Letras, da Academia de Ciências Morais e Políticas, da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, estas últimas do Rio de Janeiro, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, da Associação Paraibana de Imprensa.

É detentor do título de cidadão das cidades de Alagoinha, Bayeux, Guarabira, João Pessoa e Teixeira. Da Assembléia Legislativa do Estado recebeu o título de Cidadão Paraibano e a Medalha “Epitácio Pessoa”. O Instituto Histórico lhe outorgou a Medalha do Mérito Cultural “José Maria dos Santos” e a Academia Paraibana de Letras a Medalha “Ad Imortalitatem”.

A Academia Brasileira de Letras o condecorou com a Medalha “João Ribeiro”; a Academia de Letras do Piauí, condecorou-o com a Medalha “Lucídio Freitas”; de Minas Gerais recebeu a Comenda Legião do Mérito “Presidente Antônio Carlos”, no Grau de Grande Oficial; pertence à Ordem do Mérito da Cultura e Cavalheiresca de Santo Amaro; a Fundação Joaquim Nabuco outorgou-lhe a Medalha que leva o nome daquele grande pernambucano e a Medalha do Centenário de Gilberto Freyre.

Em outubro de 2001, a Escola Estadual de Ensino Fundamental “José Vieira” homenageou Joacil de Britto Pereira dando seu nome à biblioteca daquela escola, ocasião em que foi feita a aposição do seu retrato.

Com muita justiça, tem merecido o reconhecimento dos paraibanos por sua intensa atividade intelectual. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura por dois mandatos; foi homenageado em Noites de Cultura com premiações de Menção Honrosa e de Honra ao Mérito; recebeu o Diploma de Personalidade Cultural, conferido pela Academia Campinense de Letras.

Seus 80 anos estão sendo regozijadamente comemorados pelos seus confrades do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e da Academia Paraibana de Letras, com a solidariedade da sociedade paraibana.

 

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ICONOGRAFIA

 

Joacil Pereira ao lado de sua esposa, Dª Neli Santiago Pereira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Joacil Pereira ao assumir a Chefia da Casa Civil no Governo do Dr. Flávio Ribeiro, em 1956.

 

Joacil Pereira pronunciando palestra no Instituto Histórico.

 

Joacil Pereira como conferencista do I Ciclo de Debates do IHGP.

 

1 PEREIRA, Joacil de Britto. A Vida e o Tempo – memórias II. Editora Universitária, João Pessoa, 1997. p. 174.

 



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