Rosa Godoy

Rosa Godoy

Cadeira Nº 22 do IHGP

ROSA Maria GOGOY Silveira, nascida no dia 10 de outubro de 1949, na cidade de Jundiaí, São Paulo, é filha de Antônio Bueno da Silveira e Leonor Godoy da Silveira.

Iniciou seus estudos primários no Grupo Escolar “Conde de Parnaíba”, aos oito anos de idade, em sua terra natal. Os cursos ginasial e colegial foram feitos no Instituto de Educação Experimental de Jundiaí, concluídos em 1967. Em 1968, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), onde se titulou e fez o Curso de Pós-graduação no Departamento de História daquela Faculdade. De 1972 a 1974, concluiu seu Mestrado; de 1974 a 1975, fez o Curso de Pós-Graduação lato sensu em Relações Internacionais no Institut Européen de Hautes Études, na Universidade de Nice (França); de 1975 a 1981 fez seu Doutorado.

Sua vocação, desde cedo, encaminhou-a para o estudo da História. Assim, no Departamento de História da Universidade de São Paulo, aprofundou-se em Metodologia da História, História Antiga, História Medieval, História Ibérica, História da América Colonial, História do Brasil Colônia, História Moderna, História da Cultura Portuguesa, História do Brasil Independente, História Contemporânea, Teoria da História, Historiografia, História da Ciência e Arqueologia, de 1968 a 1971. Em outros Departamentos da USP aprimorou seus conhecimentos freqüentando outras disciplinas.

Seus trabalhos para conquistar os títulos enumerados versaram sobre: O Café e a Aceleração das Transformações Econômicas e Sociais dos fins do Século XIX até 1930, em São Paulo; História Sócio-Política do Brasil; Partidos Políticos Brasileiros e Estruturas Sociais; O Liberalismo na Espanha nos Séculos XVII e XVIII; A Importância da História Social do Brasil no Século XIX e sua Influência Historiográfica; História Sócio-Política do Brasil (Os Partidos Políticos na República Velha); e História Econômica do Brasil (Nordeste): Tentativa da Modernização e da Economia Açucareira, 1958/1931.

Suas atividades de extensão foram exercidas na Sociedade de Estudos Históricos da USP, nos Serviços de Museus Históricos de São Paulo e no Departamento de História da UFPB.

Sua história de vida parecia estar programada para a Paraíba, pois em 1977 foi aprovada em concurso público (3º lugar) para o Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências e História da USP, declinando dessa nomeação. Por concurso público, em 1978, ingressou na Universidade Federal da Paraíba, onde se destacou como pesquisadora e excelente expositora.

Naquele estabelecimento de ensino superior, mercê de suas qualidades, ocupou continuadamente a Coordenadoria de Pesquisa e exerceu as funções de Pró-Reitora de Graduação e Pesquisa e chefiou o Departamento de História.

Por sua operosidade e largo conhecimento da legislação do ensino participou de vários órgãos colegiados, Grupos e Comissões de Trabalho, e de Conselhos Editoriais de várias publicações técnicas.

Pertence a várias instituições, entre elas a Associação Nacional de Professores Universitários de História (ANPUH), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), Associação Brasileira de Microfilme, Associação dos Historiadores Latino-Americanos e do Caribe e do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação.

Rosa Maria Godoy ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 25 de agosto de 2000, sendo saudada pelo historiador Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Curriculum vitæ e Arquivo do IHGP.


Discurso de Posse



PATRONO DA CADEIRA 22

FLORENTINO BARBOSA Leite Ferreira (Cônego) nasceu no dia 11 de julho de 1881, na cidade de Teixeira, Paraíba. Era filho do casal José Nogueira da Paz e D. Secundina Leite Ferreira. Faleceu em 1º de outubro de 1951.

Ordenou-se padre no dia 12 de novembro de 1905, na Catedral de Nossa Senhora das Neves; em 1908, viajou para a Itália, permanecendo em Roma até 1911, estudando na Universidade Gregoriana, doutorando-se em Filosofia. Depois de ordenado, foi designado vigário de Teixeira e, em 1907, deslocou-se para Cabaceiras e, em seguida, para a cidade de Sapé, onde fora assumir a função de cura, indicado pelo Arcebispo da Paraíba. Ficaram sob sua responsabilidade as capelas de Nossa Senhora do Patrocínio, na fazenda Uma; Nossa Senhora da Conceição, de Anta do Sono e Gendiroba; São João Batista, de Sobrado; e São Gonçalo, de Fundo do Vale.

Enquanto esteve à frente do Curato de Sapé, Cônego Florentino Barbosa fundou diversas escolas e aulas de catecismo, mas sem o apoio dos paroquianos para a execução do seu trabalho, e já com a saúde precária, afastou-se da função, sendo substituído pelo padre José Trigueiro.

Dedicou-se ao estudo da Filosofia, Genealogia, Sociologia e da História; escreveu vários artigos que foram publicados nas Revistas do IHGP; foi professor do Liceu Paraibano e do Seminário Diocesano.

Ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano a 05 de abril de 1914, exercendo a Presidência em dois períodos (1932/33 e 1933/34), quando inaugurou a sede própria do IHGP, construída sob a direção de Clóvis Lima.

São de sua autoria: Metafísica versus Fenomenismo, 1920; A Família, sua origem e evolução, 1948; A Família Leite no Nordeste Brasileiro, 1948; O Problema Fundamental do Conhecimento, 1953; Os Mistérios da Fé; Problemas do Norte; Constituição do Solo Brasileiro

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LEAL, José. Dicionário Bibliográfico Paraibano, FUNCEP, João Pessoa, 1990.

MAIA, Sabiniano. Sapé, sua história – Suas memórias, João Pessoa, 1985.

GUIMARÃES, Luiz Hugo. História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Tomo II. João Pessoa, Editora Universitária/UFPB, 2005, 200 p.




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