Jean Patrício

Jean Patrício

Cadeira Nº 26 do IHGP

Jean Patrício




Discurso de Posse



PATRONO DA CADEIRA 26

DIÓGENES CALDAS nasceu no dia 6 de abril de 1886, na cidade de Bananeiras (PB), filho do Desembargador Trajano Américo de Caldas Brandão e de Aurélia Emília de Vasconcelos Caldas; casou-se, no dia 1º de maio de 1911, com Maria Beatriz de Andrade Pedrosa, nascendo dessa união 11 filhos.

Iniciou os estudos em Cabaceiras e concluiu o 1º grau em Areia; fez o curso secundário no Colégio Diocesano Pio X, na capital do Estado; em 1904, preparou-se no Liceu Paraibano para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 1911. Faleceu no Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 1972.

“Cristão convicto, fez-se membro da Mocidade Católica, quando fundou e fez circular o jornal A Voz da Mocidade, onde escrevia e fazia versos. Não ficou aí o futuro Redator de A União, colaborador de revistas especializadas e autor de monografias sobre as condições econômicas e produtivas de municípios paraibanos, ele próprio, do corpo cênico, tendo produzido o drama Falso Mendigo, muito elogiado pela crítica e aplaudido pela platéia” (Eurivaldo Tavares, in Diógenes Caldas – um missionário do bem comum).

Cargos exercidos por Diógenes Caldas: Diretor da Biblioteca Pública do Estado; Inspetor Agrícola do 7º Distrito; Administrador do Campo de Demonstração de Cruz do Espírito Santo; Delegado do Serviço de Combate à Lagarta; Superintendente da Construção do Patronato Agrícola “Vidal de Negreiros”, em Bananeiras; Representante da Paraíba na Exposição do Centenário da Independência Nacional, no Rio de Janeiro; Membro do Conselho Consultivo do Estado da Paraíba; Representante do Ministério da Agricultura junto ao Instituto do Açúcar e do Álcool; Chefe da Seção Técnica do Serviço do Fomento de Produção Vegetal, no Rio de Janeiro; Agrônomo do Fomento Federal, como Economista Rural; Presidente da Comissão Executiva dos Produtos da Mandioca; Membro da Junta de Controle da Fundação Brasil-Central; Diretor do Serviço Nacional da Economia Rural do Ministério da Agricultura.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

TAVARES, Eurivaldo. Diógenes Caldas – um missionário do bem comum, João Pessoa, 1986.




EURIVALDO TAVARES

FUNDADOR

EURIVALDO Caldas TAVARES (Monsenhor) nasceu no dia 29 de abril de 1921, filho de Dr. Eurípedes da Costa e Dª. Maria das Dores Caldas Tavares. Fez seus estudos primários no Grupo Escolar “D. Pedro II”, concluindo-os no Grupo Escolar “Thomaz Mindelo” (1932). A inclinação pelo sacerdócio levou-o a matricular-se, em fevereiro de 1933, no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, onde concluiu o ginasial e colegial em 1937. Já decidido a seguir sua vocação sacerdotal, continuou no Seminário. Cursou o primeiro ano de Filosofia no Seminário de Olinda, Pernambuco e o restante no Seminário paraibano, onde concluiu os estudos filosóficos e teológicos. No Seminário Arquidiocesano da Paraíba, Eurivaldo laureou-se em Filosofia (1939) e em Teologia (1943), sob a orientação esclarecida e competente do Reitor José Tibúrcio de Souza Miranda.

Padre Eurivaldo também se licenciou em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Pernambuco (1970).

Dedicou-se ao magistério, inicialmente, como professor do curso médio, lecionando Latim, Religião e Língua Francesa em colégios de Campina Grande, Sapé e João Pessoa; mais tarde ingressou no magistério superior. É professor-fundador da Universidade Autônoma de João Pessoa. Possui os cursos de aperfeiçoamento em: Professor do Ensino Secundário (CAPES), pelo Ministério de Educação e Cultura, em 1959; Relações Públicas e Humanas; Estatística, pelo IBGE; Problemas de Administração e Contabilidade; Segurança e Desenvolvimento (ADESG); Curso de Extensão Universitária para formação de Professor de Estudos de Problemas Brasileiros pela UFPB, 1973. Foi professor-fundador do Colégio Comercial Dr. Corálio Soares, de Sapé; vice-diretor do Colégio Diocesano Pio XI, de Campina Grande; Secretário de Educação da Prefeitura de João Pessoa; Diretor da Escola Regimental da Polícia Militar da Paraíba; Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba, admitido por concurso.

Como sacerdote, exerceu as funções de: Capelão do Colégio Diocesano Pio XI, de Campina Grande; Capelão do Hospital Regional Dr. Sá Andrade, de Sapé; Pároco da cidade de Sapé; em João Pessoa, foi Pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Capelão do Hospital Napoleão Laureano, Capelão da Penitenciária Modelo, Capelão do Externato Sana Dorotéia, Major Capelão da Polícia Militar da Paraíba e Capelão do 1º Grupamento de Engenharia de Construção.

Descendente de católicos convictos, Monsenhor Eurivaldo Tavares tem demonstrado no exercício eclesiástico abnegação e dignidade, conquistando a simpatia dos paroquianos e da sociedade em geral, tendo sido, por sua atuação, agraciado com diversas honrarias, destacando-se: Cidadão Honorário de Sapé; Patrono da Biblioteca Paroquial de Sapé; Cônego Honorário do Cabido Metropolitano da Paraíba. Foi distinguido com medalhas e diplomas: Medalha e Diploma de Amigo da Marinha, pelo 3º Distrito Naval; Diploma de Colaborador Emérito da Polícia Militar da Paraíba; Diploma do Mérito Universitário, pela UNIPÊ; Diploma de Colaborador Emérito do Exército; Diploma e Medalha de O Pacificador; Medalha e Diploma do Mérito Militar, conferido pela Presidência da República.

É sócio efetivo da Academia Paraibana de Letras, ocupando a Cadeira nº. 34, tendo recebido a Comenda Ad Imortalitatem e o Diploma do Mérito do Serviço Cultural.

Representou o IHGP junto à Comissão Central Organizadora das comemorações do centenário de nascimento do Presidente João Pessoa, em 1978; integrou a Comissão responsável pela seleção de documentos de valor histórico-cultural de interesse da Paraíba, no Arquivo Público Estadual.

Tem trabalhos publicados nas Revistas do IHGP e da APL, e sempre colaborou nos jornais da Capital.

Livros publicados: Subsídios para a história religiosa de Mari (ex-Araçá), 1953; O Seminário Arquidiocesano da Paraíba e o Jubileu de Diamante da Fundação, 1954; Qualidades naturais e virtudes morais e cívicas do militar, 1970; 140 anos a serviço da nossa segurança, 1971; Bases Filosóficas do Ensino de Moral e Cívica, 1971; Perfil Biográfico de D. Moisés Coelho, 1971; 70 anos do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, 1976; Deus, Pátria e Família, 1977; Soldado Paraibano – orgulho do grande presidente; Implicações da Axiologia do Ensino de Moral e Cívica, 1978; Subsídios para o estudo de problemas brasileiros, 1980; Legendas que se entrelaçam, 1980; Subsídios para o estudo de Problemas Brasileiros, 2ª. edição, 1981; Tavares Cavalcanti – o Romano Antigo, 1982; Século e meio de bravura e heroísmo, 1982; Mathias Freire – Padre, Poeta, Arcanjo e Passarinho, 1982; Monsenhor Anísio – cultor da ciência divina e da ciência humana, 1983; Subsídios para o Estudo de Problemas Brasileiros, 3ª. edição, 1983; Cônego João de Deus – o amigo, o padre e o poeta, 1985; Itinerário da Paraíba Católica, 1985; Diógenes Caldas – Um missionário do bem comum, 1986; Retrato Nobre – traços biográficos de Eurípedes Tavares, 1989; Monsenhor Tibúrcio – Um apóstolo e formador de apóstolos, 1990; Paraíba – 100 anos de Bispado, 1972.

Eurivaldo Tavares ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 20 de dezembro de 1974, sendo recepcionado pelo historiador Joacil de Britto Pereira. Ocupou vários cargos na Diretoria e Comissões Permanentes de Estudo, tendo sido agraciado com a Comenda e Medalha do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Arquivo do IHGP e da APL.

GUIMARÃES, Luiz Hugo. História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Tomo II. João Pessoa, Editora Universitária/UFPB, 2005, 200 p.




Rodapé

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