Presidentes do IHGP: Maurício de Medeiros, Bôtto de Menezes, José d'Ávila Lins.

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO PARAIBANO/IHGP
Fundado em 7 de setembro de 1905
Declarado de Utilidade Pública pela Lei no 317, de 1909
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Maurício de Medeiros Furtado

Maurício de Medeiros Furtado nasceu na capital da Paraíba no dia 27 de fevereiro de 1893 e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1965, deixando viúva Da. Alice de Medeiros Furtado. Era filho de João António da Gama Furtado e Da. Ernestina de Medeiros Furtado. Aprendeu as primeiras letras em casa, como pai, freqüentando, depois, em Itabaiana, o Colégio São Severino e, em João Pessoa, o Colégio Pio X e o Lyceu Paraibano. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Recife.

Trabalhou como caixeiro na fábrica de cigarros do velho Peixoto, homem petulante e mal educado, que o tratava muito mal, e como não suportasse as humilhações a que era exposto pelo patrão, abandonou o balcão, serviço pelo qual não tinha a mínima vocação. Foi de imediato designado por Frei Martinho para lecionar na escola primária criada por D. Ulrico, a qual ficava ao lado da Igreja de São Francisco. Em seguida foi nomeado funcionário do Fisco pelo Governador Castro Pinto e passou a prestar serviços pelo interior do Estado durante muitos anos. Esse emprego ainda não era o que ele aspirava, pois sendo originário de uma família de artistas, o serviço público não o atraía. O pai era poeta e a mãe tinha inclinação para a música; cada irmão tocava um instrumento musical, e ele, grande seresteiro. Em 1924, deixa o Fisco e fixa-se na capital do Estado, sendo logo nomeado Secretário da Escola Normal, onde se tornou professor. Demitido das funções públicas, por "motivo de economia", pelo Presidente João Pessoa, viajou ao Rio de Janeiro, não conseguindo ali colocação; seis meses depois volta à Paraíba e é nomeado pelo próprio João Pessoa como Juiz de Direito substituto da Comarca de Mamanguape, Procurador Geral do Estado, Presidente do Montepio do Estado, Desembargados do Tribunal de Justiça da Paraíba, ocupando este cargo durante sete anos, de 1934 a 1941, no qual se aposentou, indo morar no Rio de Janeiro. Para complementar o salário da aposentadoria lecionou em vários colégios da Capital da República e exerceu a advocacia.

A sua produção literária encontra-se dispersa em jornais e revistas da época, tendo sido recolhidas pela sua viúva, Da. Maria Alice, algumas notas, alguns escritos deixados por ele, tendo ela reunido cuidadosamente, formando uma pequena antologia intitulada Coisas do Passado, com a apresentação de Horácio de Almeida, seu prezado amigo, de onde foram tirados subsídios para este trabalho.

Maurício Furtado ingressou no Instituto Histórico em 1° de junho de 1935 e assumiu a Presidência da instituição em março de 1938, dirigindo a entidade até 1941, quando foi fixar residência no Rio de Janeiro.
Pertenceu à Academia Paraibana de Letras, onde ingressou em 05 de março de 1960.

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Bôtto de Menezes

António de Aguiar Bôtto de Menezes nasceu em João Pessoa no ano de 1887, falecendo no dia 08 de março de 1971. Era filho do Desembargador Gonçalo de Aguiar Bôtto de Menezes e Da. Maria da Piedade Marques Bôtto de Menezes. Fez os preparatórios no Lyceu Paraibano e bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife. Incursionou na imprensa paraibana através do jornal A União, na época sob a direção de Carlos Dias Fernandes, começando como revisor, passou a repórter e a redator. Depois fundou seu próprio jornal – O Combate –, onde teve como colaborador na redação o jornalista Samuel Duarte.

Elegeu-se Deputado Estadual e Federal, e, em 1933, juntamente com Osias Gomes, fundou o Partido Libertador, onde com sua liderança conseguiu eleger a maioria dos vereadores desta bancada.

Exerceu diversos cargos públicos, entre estes, os seguintes. Secretário da Prefeitura de João Pessoa; professor de Legislatura do Curso de Agrimensura, no Lyceu Paraibano; Procurador dos Feitos da Fazenda Estadual; participante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados; Presidente do Conselho Superior do Departamento Administrativo do Estado; Procurador do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários; Presidente do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil; Secretário de Educação e Secretário do Interior e Segurança Pública do Estado.

Ingressou no Instituto Histórico em 22 de setembro de 1929 e exerceu sua Presidência no período 1934/35. Pertenceu à Academia Paraibana de Letras, onde ingressou a 17 de abril de 1952.

Aposentado, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Nunca esqueceu o bucolismo do bairro de Mandacaru, onde viveu sua infância, sendo autor do livro de reminiscências 'Minha Terra', publicado em 1945. São de sua autoria: 'Meu Pai', 1947; 'O Canto do Cisne' (Poesias), 1957.

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José d'Ávila Lins

José d'Ávila Lins nasceu na cidade de Areia, Paraíba, a 26 de fevereiro de 1894 e faleceu em João Pessoa a 27 de janeiro de 1978. Era filho de Remígio Veríssimo d'Avila Lins (Júnior) e Da. Miquilina Olindina d'Ávila Lins. Era casado com Da. Alice Vieira Lins, com quem teve três filhas.

Aprendeu as primeiras letras com seu pai no engenho Ipueira, seguindo para Areia, continuando sua escolaridade na capital do Estado. Logo em seguida matriculou-se no Colégio Salesiano do Recife. Em 1912 iniciou o curso de Engenharia na Escola Politécnica de Porto Alegre (RS), formando-se em 1916 como engenheiro mecânico e eletricista. Durante muitos anos trabalhou na Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS), depois Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

Sua atividade política se iniciou quando foi eleito Deputado Estadual para a legislatura 1928/1931, em cuja Assembléia teve pouca duração, pois foi nomeado Prefeito da Capital pelo Presidente João Pessoa, cargo que ocupou até 1930 quando aquele Presidente foi assassinado. Participou na Paraíba da conspiração que resultou na Revolução de 1930.

Além de sua participação na IFOCS e no DNOCS, prestou serviços na Central do Brasil e foi Diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no Governo Pedro Gondim. Sendo um dos fundadores da Escola de Engenharia da Paraíba, ali lecionou nos anos 50.

José d'Ávila Lins ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 12 de dezembro de 1918, exercendo sua Presidência no período 1935/1937. Tem vários trabalhos publicados nas Revistas do Instituto, tendo sido o responsável pela edição da Revista n°. 09.

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