Cláudio Santa Cruz Costa

Educador


Cláudio Santa Cruz Costa nasceu no dia 2 de julho de 1919, na cidade de Conceição, na Paraíba, e era filho do Coletor Estadual de Rendas Eduardo de Carvalho Costa e Dona Quitéria Santa Cruz Costa. Faleceu em João Pessoa no dia 29 de junho de 2005. Era casado com Idalba Moura Santa Cruz, já falecida. Deixou os seguintes filhos: o músico e artista plástico Cláudio (Cacá) Santa Cruz, o médico Eduardo Aníbal (Diba) Santa Cruz e Marta Moura Santa Cruz.

Na sua meninice percorreu várias cidades, por conta da função do seu pai, que era arrecadador de impostos do Estado e conhecido por Major Eduardo. Da cidade de Conceição foi para Alagoa do Monteiro, depois para Santana do Congo, na fronteira de Pernambuco; seguiu para Picuí, terra de sua mãe, Dona Quitéria, sendo removido, em seguida, para Itabaiana, onde Cláudio iniciou seus estudos primários, matriculando-se no Colégio Sagrado do Coração de Jesus, transferindo-se depois para o Colégio Santa Teresinha de Jesus, dirigido pela professora Aurina Silveira, onde teve aprovação com louvor e distinção. Aos 11 anos veio para a Capital do Estado, onde fez o exame de admissão para o Liceu Paraibano. Concluído o Curso de Humanidades, ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde se bacharelou em 13 de dezembro de 1945.

Durante a fase universitária no Recife, Cláudio começou a trabalhar no jornal A União, o que dificultava sua presença às aulas da Faculdade, perseguido pelo conhecido rigor do professor Almeida, que o levou a fazer exame de segunda época.


Iniciou-se no magistério quando foi admitido como professor de Francês no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, em 1946, em João Pessoa.

Após a sua formatura, quando resolveu dedicar-se à Teoria Econômica, foi convocado pelo professor Clóvis Lima para lecionar na Escola Técnica de Comércio “Epitácio Pessoa”, de nível médio, ficando responsável pela disciplina Economia. Mas não deixou de se dedicar ao Direito, mantendo um afamado escritório de advocacia onde contava com a colaboração dos bacharéis Nizi Marinheiro, Oswaldo Trigueiro do Valle e Carlos Montenegro Guerra.

Em 1967, Cláudio Santa Cruz concluiu o Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco com a apresentação da tese “O Direito na nova ordem econômica”.

Com a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba Cláudio Santa Cruz tornou-se catedrático interino. Seguiu-se uma caminhada longa e proveitosa no magistério. Substituiu o professor Clóvis dos Santos Lima na direção da Faculdade de Ciências Econômicas no início da Universidade, participando do Conselho Universitário, juntamente com o autor, durante as gestões dos reitores João Medeiros e Mário Moacyr Porto. Federalizada a Universidade, continuou ele como Diretor. Com a intervenção militar na Universidade, em 1964, a Faculdade de Ciências Econômicas sob sua direção foi alvo de sindicâncias sobre a participação subversiva de vários professores, entre eles Laurindo de Albuquerque, Sá Leitão, Juarez Macedo, Nizi Marinheiro, entre os professores e vários alunos que foram denunciados pelo estudante Scavuzzi. A sindicância deu em nada, pois a comissão composta pelos professores Júlio Rique, João Jurema e Luiz Carlos Florentino (relator), não encontrou motivos para incriminar os denunciados. O professor Cláudio Santa Cruz se sentiu obrigado a renunciar a direção da Faculdade, antecipando-se ao desejo do interventor major-médico Guilardo Martins Alves, que fora nomeado pelos militares para a Reitoria da Universidade Federal da Paraíba.

Na Faculdade de Ciências Econômicas Cláudio Santa Cruz Costa lecionou as disciplinas Estrutura das Organizações Econômicas, Princípios de Sociologia Aplicados à Economia, Evolução da Conjuntura Econômica, Estudo Comparado dos Sistemas Econômicos, História Geral e História do Brasil. Na Faculdade de Direito da UFPB ensinou Economia Política e Ciências das Finanças; e no Centro de Educação de João Pessoa (UNIPÊ) lecionou Economia Brasileira.

Ainda na Universidade Federal da Paraíba exerceu, por longo tempo, o cargo de Procurador Geral.

Antes de abraçar a advocacia e o magistério, iniciou sua vida profissional como jornalista. Ingressou no jornal A União em 1941, quando o órgão oficial era dirigido por Ascendino Leite e secretariado por Octacílio Nóbrega de Queiroz. Nessa fase atuou como noticiarista, cronista e editorialista. Foi uma das excelentes fases de A União, onde o corpo redacional era constituído por José Cerqueira Rocha, Adamar Soares, Alberto Diniz, Antônio Brayner, Dulcídio Moreira, Sandoval Oliveira, Jáder Lessa, Silvino Lopes, Antônio Rocha Barreto, Wilson Madruga, Leonel Coelho, Lauro Gomes, entre outros.

Em 1946, dirigiu o jornal O Estado da Paraíba.


Homem bom e simples


Cláudio Santa Cruz Costa foi um dos primeiros empreendedores do novo conceito de previdência do Estado. Nomeado pelo governador José Américo de Almeida, Cláudio assumiu a direção do Montepio do Estado da Paraíba, o precursor do atual Instituto de Previdência do Estado da Paraíba (IPEP).

Em depoimento dado pelo historiador Oswaldo Trigueiro do Valle, que esteve ao lado de Cláudio Santa Cruz no Montepio, têm-se uma idéia de seu comportamento à frente daquela instituição.

Disse Oswaldo Trigueiro do Vale em uma homenagem prestada pelo Instituto Histórico e Geográfico Paraibano quando Cláudio completou 80 anos:


... nada impedia que fosse, no final do expediente, torcer para que o Presidente saísse ileso do seu gabinete, tal era a pressão que sofria, todos os dias, de uma multidão de servidores, ávida para conseguir os famosos empréstimos “rápido”, que atenuassem os bolsos vazios para enfrentar seus orçamentos.

A aflição do Presidente era, como sempre, a escassez de recursos.

Mas, naquela missão espinhosa, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe cortesia, habilidade e paciência para ouvir a todos. Esse o seu segredo de sempre.

Mas o Montepio era muito mais. Foi na sua época que foram repensados os caminhos atuariais da Instituição e o início de um nova e revolucionária política de assistência social ao servidor da Paraíba”. 1

Pois é, ele sofria com os servidores as suas dificuldades, fazia apelos ao Governo para carrear mais recursos, chegava a fazer uma “vaquinha” para ajudar aos mais necessitados.

Era considerado um homem bom.

Além de homem bom era de uma simplicidade invulgar, sem afetação, sereno, apesar de sua reputação notória como professor universitário e intelectual reconhecido.

O acadêmico e cronista Gonzaga Rodrigues, que sempre foi um seu admirador declarado, lembrou suas primeiras abordagens no Ponto de Cem Réis, quando o encontrava no tradicional Café Alvear.

Assim se pronunciou o jornalista e acadêmico Gonzaga Rodrigues:


No tempo em que o Ponto de Cem Réis era o plenário espontâneo do nosso pensamento e sentimento mais evidentes, Cláudio Santa Cruz Costa foi um dos primeiros que me atraíram. Até aí, menos pelo que ele me ensinasse do que pelo que se ouvia a seu respeito.

E ficou sendo, ao lado de Bertino do Carmo Lima, antigo contador do Estado, uma das minhas principais remissões. Sem formação acadêmica, eu precisava imperiosamente de quem me facilitasse a leitura do mundo. Essa leitura que não vem explícita nas manchetes, menos ainda nas telinhas de hoje”. 2


Para Gonzaga Rodrigues, Cláudio Santa Cruz respondia às perguntas que os jornais de Chateaubriand, da Condessa Pereira Carneiro e dos Mesquita não respondiam. Sua figura era a do mentor público, do professor que não se fechava na cátedra, abrindo-se com todos, irmanando-se no mesmo nível de indagações.

Acrescentou Gonzaga:

Cláudio Santa Cruz era, nessas horas críticas, uma das minhas seguras recorrências. Era e sempre foi o consultor do povo, nisso de acompanhar consciente e praticamente as suas questões e de não fugir das ruas. Sem fazer concessões à publicidade”.3

Foi um dos que contribuíram para o que se batisou popularmente de Universidade do Ponto de Cem Réis.”


O Político


Desde estudante Cláudio Santa Cruz tinha tendências esquerdistas. Durante a redemocratização de 1945, ano em que se formou na Faculdade de Direito Recife, comungou com o movimento idealista universitário pernambucano, que culminou com o assassinato do estudante Demócrito de Souza Filho.


Sempre esteve ligado ao Sindicato dos Bancários da Paraíba como assessor econômico, quando por oito anos fui dirigente daquele Sindicato, participando de muitas das nossas reuniões para elaborar os dados necessários às campanhas salariais, e fazendo conferências sobre assuntos econômicos para os associados do Sindicato.

Homem de pensamento, foi fácil entrar na política. Ingressou na Esquerda Democrática, partido nascido de uma dissidência da U.D.N., criado por João Mangabeira. No início o partido se reunia na antiga sede da Associação Paraibana de Imprensa, no edifício 5 de Agosto, na Rua Duque de Caxias. Dele fizeram parte, no começo, José Américo, Ivan Bichara, José Leal e outras figuras proeminentes da política paraibana. Com sua transformação em Partido Socialista Brasileiro muitos deles não acompanharam a nova sigla. Mas ficaram outros idealistas: Oswaldo Trigueiro do Valle, Nizi Marinheiro, Joacil Pereira, Afonso Pereira da Silva, José Clementino de Oliveira, Aluísio Afonso Campos, Heraldo Gadelha, Afonso Pereira da Silva, Antônio Cavalcanti Filho, para lembrar alguns. Como líder da nova agremiação, Cláudio desenvolveu o novo partido. Promoveu reuniões valiosas com a presença do professor Hermes Lima, do senador goiano Domingos Velasco, entre outras figuras expressivas do movimento socialista brasileiro da época.

Nas primeiras eleições da redemocratização de 1945 foi eleito como vereador da Capital o médico José Clementino de Oliveira. Nesse pleito o então universitário Joacil de Britto Pereira chegou a se candidatar a vereador, mas não foi eleito. Depois o professor Afonso Pereira da Silva foi eleito suplente de deputado estadual pelo Partido Socialista, assumindo a cadeira na Assembléia Legislativa do Estado, em lugar do titular Heraldo Gadelha, que se licenciara. Afonso participou ativamente dos trabalhos parlamentares nos períodos de 02 de julho a 30 de setembro de 1957 e de 21 de janeiro a 20 de fevereiro de 1958.

No exercício da presidência do Partido Socialista Cláudio Santa Cruz comportou-se sempre altivo, desassombrado, vertical e sereno, “enfrentando os grandes desafios que se lhe antepuseram, antes, durante e depois da implantação do Regime Militar de 1964”, conduzindo-se como um atuante líder político.

Nessa fase a sede do Partido era em seu próprio escritório de advocacia, na Rua Cardoso Vieira, onde foram elaborados muitos hábeas corpus em favor dos perseguidos do movimento militar de 64.

Apesar do Partido Socialista está classificado como um ramo do esquerdismo, sua presença nunca teve arroubos exagerados dentro da cartilha marxista, embora seus adeptos não desprezassem as discussões acadêmicas sobre a dialética de Hegel. À época o mundo se digladiava entre dois mundos: O Capitalismo e o Socialismo.

O socialismo do partido não era agressivo, dentro do feitio sereno e amistoso do seu próprio presidente. Era, a nosso ver, um socialismo temperado pelo espírito do Labour Party de Clement Attlee, suavizado pelos conceitos de Harold J. Laski.

Os acordos políticos sob sua gestão eram feitos com facções sérias, convergindo sempre para as que desposavam idéias mais próximas do programa socialista brasileiro.


O Intelectual


Pela bagagem de conhecimentos que Cláudio Santa Cruz carregava era sempre visitado por estudantes, intelectuais e admiradores. O jornalista Gonzaga Rodrigues, figura central do Ponto de Cem Réis e freqüentador assíduo do antigo Café Alvear, confessou que Cláudio foi dos primeiros intelectuais que o atraíram para uma conversa produtiva, tentando uma leitura do mundo. Era Cláudio quem lhe concedia, como a muitos outros, um interpretação do redemoinho político, intelectual e econômico da época.

O economista Ronald de Queiroz Fernandes reconhece que foi Cláudio Santa Cruz Costa quem o desviou da senda jurídica após sua formatura em Direito, incentivando-o a percorrer os caminhos da Ciência Econômica. Queiroz destacou a importância que Cláudio representou na sua formação intelectual, sempre influenciado por ele na vida comum, nos escritos, no pensamento.

Reconhece Ronald Queiroz que Cláudio, de certa forma, foi contagiado pelo pensamento clássico. Em um seu depoimento, Ronald Queiroz assim se expressou:


A forma de tratar com ironia os fatos da sociedade e da vida, mesmo que os atores sociais fossem mais próximos, era sempre uma forma revolucionária de abordagem das questões políticas e sociais. E tão revolucionária que marcou, sobretudo, a influência dele perante os seus companheiros, aqueles que com ele se debruçavam sobre os textos dos jornais, das revistas e dos livros da época.”


E continuou em seu depoimento:


... Cláudio Santa Cruz conseguiu ser um economista sem se deixar ficar prisioneiro dos modelos econométricos. Conseguiu ser economista, sem deixar de ser um homem de pensamento universal, conseguiu ser economista, sem deixar de ser um jurista, sem deixar de ser um homem de letras jurídicas, respeitado em seu Estado e, porque não dizer, em todo o país”. 4


O economista


Formado em Direito, Cláudio Santa Cruz sempre se voltou para a Economia, tanto que sua tese de Doutorado versou sobre “O Direito na nova ordem econômica”. Esse pendor se acentuou mais quando Clóvis dos Santos Lima, em 1947, pensou em ampliar o ensino da Economia do âmbito comercial para o campo mais amplo da ciência política e convocou a congregação da Academia de Comércio “Epitácio Pessoa” propondo a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas.

A preocupação maior era com o destino econômico da região Nordeste. Fundada a Faculdade de Ciências Econômicas Cláudio foi seu primeiro professor na área, uma sábia convocação do professor Clóvis Lima.

Na matéria Economia Cláudio era um autodidata, pois bacharel em Direito, especializou-se por sua conta naquela disciplina. No depoimento já citado do professor Ronald de Queiroz, ele frisa “... que passou a respeitar Cláudio como um pensador da Economia, inspirado, naquela época, nas fontes a que ele tinha acesso; apesar de ser acadêmico, na Economia era autodidata. E autodidata no mais perfeito sentido, porque autodidata também foi Arnóbio Graça. Autodidata foi, de certa forma, até escapar do jugo da Escola de Direito, Celso Furtado. A diferença que vejo entre Celso Furtado e Cláudio Santa Cruz é que Celso escapou do jugo da província que obriga o homem a aplicar-se a atividades múltiplas...”5

Nas comemorações dos 50 anos do curso de economia da nossa Universidade foi prestada significativa homenagem a Cláudio Santa Cruz, ocasião em que ele pronunciou um longo discurso abordando a evolução da Economia, um trabalho que poderia ser publicado em plaqueta.


No Instituto Histórico


Cláudio Santa Cruz ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano como sócio efetivo a 28 de março de 1963, sendo saudado pelo então presidente da instituição, o Cônego Francisco Lima.

Nesse discurso, o Cônego Lima dá o retrato fiel do homenageado, valendo a pena transcrever alguns trechos:


Cláudio Santa Cruz Costa, Doutor de borla e capelo em Ciências Jurídicas e Sociais, Catedrático de Teoria do Desenvolvimento na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Paraíba, ex-Catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito da mesma Universidade, cultor entusiasta da História e ensaísta de renome com trabalhos publicados na imprensa da terra, ingressa hoje na nossa”Távola Redonda” pelo critério de expoente que preside à eleição dos sócios em grêmios como o nosso.

Expoente sócio-cultural ou expoente na ciência histórico-geográfica?...

... Cláudio Santa Cruz Costa é um economista de valor incomum, conforme atestam seus trabalhos publicados dentro da especialidade e suas lições de professor emérito de Teoria do Desenvolvimento explorando conceitos, sistematizando princípios, esclarecendo idéias e firmando interpretações no setor em apreço. Tenho em mão o seu brilhante artigo ‘Contactos e conflitos de dois mundos’, publicado no Anuário da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba, em 1956, com afirmações como estas:


Na realidade o mundo é um só, intercomunicante e interdependente, porque as aspirações humanas são as mesmas em todos os tempos e em todos os lugares.’

A História não pára, esperando que os historiadores e sociólogos corrijam as suas notas e revisem os seus conceitos.’


Ele foi Vice-Presidente do Instituto em dois períodos: 1989/1992 e 1992/1995, e sempre participou das Comissões Permanentes de Estudos de Economia e Sociologia.

Publicou vários artigos nas Revistas do Instituto e proferiu várias palestras.

Cláudio também pertenceu à Academia Paraibana de Letras, onde ingressou a 17 de fevereiro de 1973, para ocupar a cadeira nº. 18, substituindo o campinense Epaminondas Câmara, sendo saudado pelo acadêmico Lauro Pires Xavier. A cadeira nº. 18 tem como patrono o historiador Irineu Joffily.

Ao falecer, Cláudio Santa Cruz ocupava a cadeira nº. 13 do Instituto Histórico, cujo Patrono é o engenheiro de minas Francisco Soares da Silva Retumba Filho.

Quando o autor ingressou no Instituto Histórico teve a honra de ser saudado por Cláudio Santa Cruz Costa.



Iconografia


Cláudio aos 2 anos de idade.           Cláudio na adolescência.



Duas poses de Cláudio Santa Cruz após sua formatura em 1945.




A alegria do primeiro filho. Cláudio e sua esposa Idalba apresentam Giba à família.
Os avós professor Aníbal Moura e esposa presentes.



No carnaval do Esporte Clube Cabo Branco com o irmão Mario Santa Cruz e suas esposas.



A congregação da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba em 1977.
Na frente: Francisco Vidal, Renato Lima, Clóvis Lima (Diretor), Vidal e Waldemar Luna.
Por trás: Cláudio Santa Cruz, Aníbal Moura, Mário Romero, Afonso Pereira, Júlio Rique e Joffre Borges.



Numa sessão especial da FACE toda a congregação reunida.



No Dia do Jurista, a 11 de agosto de 1955, o Rotary Club de João Pessoa registrou aquela
data com uma conferência do professor Cláudio Santa Cruz. Costa. Na foto o orador ladeado
pelo presidente Luiz Hugo Guimarães, presentes sua esposa Laís e Idalba, esposa de Cláudio.



Palestra do prof. Cláudio Santa Cruz no Sindicato dos Bancários. Na mesa
Octacílio Cartaxo, Delegado do Trabalho, Luiz Hugo e Clidenor, diretores.




O escritório de advocacia de Cláudio Santa Cruz, na Rua Cardoso Vieira, abrigava os
advogados Nizi Marinheiro, Oswaldo Trigueiro e Carlos Guerra. Por algum tempo ali funcionou
a sede local do Partido Socialista Brasileiro, do qual Cláudio Santa Cruz foi presidente.



Político moderado, Cláudio Santa Cruz mantinha entendimentos com
todas as lideranças políticas do Estado. Com Ruy Carneiro era constante



Pedro Gondim     Ivan Bichara
Com o governador Pedro Gondim           Com o governador Ivan Bichara



Palestrando no Dia Nacional dos
Bancários, no Sindicato da Paraíba.



Cláudio teve seu retrato aposto no Monte-pio do Estado (acima),
na Faculdade de Ciências Econômicas, na FAFI e UFPB.



Na tribuna e no PMDB manteve-se firme na
campanha pela redemocratização do País.



Cláudio ingressa no recinto da Academia Paraibana de Letras acompanhado
do acadêmico Higino Brito, vendo-se Osias Gomes e Humberto Nóbrega.



Cláudio Santa Cruz Costa pronunciando seu discurso de posse na
Academia Paraibana de Letras em 17 de fevereiro de 1973.



O novo sócio foi saudado pelo acadêmico Lauro Pires Xavier.



Como Procurador Geral da Universidade, ao lado do Reitor Berilo Borba.



Uma das últimas conferências pronunciadas pelo historiador Cláudio Santa Cruz Costa.



Elegante, sereno, excelente comunicador, é a imagem que fica do historiador e mestre
Cláudio Santa Cruz Costa, na homenagem que o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano lhe presta.


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1Discurso em homenagem aos 80 anos do historiador Cláudio Santa Cruz Costa proferido em sessão especial no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, a 02.07.1999. (Revista do IHGP, nº. 43, p. 181)

2Discurso em homenagem aos 80 anos do historiador Cláudio Santa Cruz Costa proferido em sessão especial no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, a 02.07.1999. (Revista do IHGP, nº. 43, p. 186)



3Op. cit.

4Depoimento na sessão em homenagem ao professor Cláudio Santa Cruz Costa realizada no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a 02.07.1999, na passagem dos seus 80 anos de idade. (Revista do IHGP nº. 32, p. 190).

5O.p. cit. p 190.