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CADEIRA Nº. 05
PATRONO: ELPÍDIO DE ALMEIDA
FUNDADOR: ANTÔNIO D’ÁVILA LINS
1º. OCUPANTE: FERNANDO
MELO
2º. OCUPANTE: EVANDRO DANTAS DA
NÓBREGA
Atual
ocupante
EVANDRO
Dantas da NÓBREGA nasceu em 15 de janeiro de 1946, no município de São Mamede,
Paraíba, filho de Fernando Fernandes da Nóbrega e Luzia
Dantas da Nóbrega. É casado em segundas núpcias com Verônica Lúcia Nóbrega, e
tem os seguintes filhos: Vladimir, Manuela, Dimitri e
Mislav.
Cursou o
primário e o ginasial no Colégio Diocesano de Patos, sendo o orador da turma de
1962.
Desde
sua adolescência sentiu-se atraído para o Jornalismo, chegando a fundar, em
Patos, a Associação Jornalística Ginasial (AJORNAL), espécie de Grêmio
Literário Recreativo que congregava os alunos do Colégio Diocesano de Patos.
Naquela cidade tornou-se editor do jornal (tablóide) A Voz do Estudante.
Em 1963,
aos 17 anos de idade, ingressou como Redator no jornal O Norte,
Por
conta dessa atividade ocupou várias funções, tornando-se Assessor e Diretor da
Imprensa Universitária (1970/72), tendo criado a Revista Universitária CAMPUS.
Na UFPB criou a Sala de Imprensa, a qual foi por ele dirigida até 1979, quando a UFPB o contratou como Técnico de Nível Superior
Por
concurso público, ingressou no Tribunal Regional Eleitoral.
De
atividade multifacetada, ora nos jornais
O Norte e A União, ora na UFPB,
nos Poderes Executivo e Legislativo, e em uma infinidade de órgãos estaduais,
exerceu com probidade e competência sua profissão de jornalista.
Escritor,
pesquisador, tradutor de mais de uma dezena de idiomas, editor técnico e
literário, foi membro do Conselho Estadual de Cultura e Assessor Especial de
Comunicação da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China e Diretor de
Comunicação da Sociedade Paraibana de Usuários de Produtos para Computador e
Telecomunicações.
Trabalhos
de sua autoria: Os Incríveis Arquivos do
Dr. Humberto Nóbrega, 1981; A
Glândula Pineal do Urubu, 1994; Monsenhor Manuel Vieira, na Coleção
“Nomes do Século”, A União, 2000; Traduzindo Li Bay
& Du Fu – Século VIII –
Dinastia Tang (em chinês e português), 2001; Aprenda Árabe Clássico com Letras Ocidentais,
em português e árabe, em co-autoria com Rida Abdul Nabi Mourtada, 2002; Chinês de Emergência para Viagens, 2004;
Para sempre Odilon, no prelo; Noventa Anos do Comendador Renato, com a
história da família Ribeiro Coutinho desde meados do século XIX, no prelo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Currículo do associado e Revista do IHGP.
ELPÍDIO ALMEIDA
PATRONO
ELPÍDIO
Josué de ALMEIDA nasceu no dia 1º de setembro de 1893, na cidade de Areia,
Paraíba, filho de Rufino Augusto de Almeida e Adelaide Jacunda
de Almeida; casado com D. Adalgisa de Almeida, tendo nascido dessa união quatro
filhos: Orlando Augusto, Humberto César, Antônio Américo e Elza Maria. Faleceu
no dia 26 de março de 1971.
Estudou
no Colégio Diocesano Pio X, na capital do Estado, e formou-se em Medicina, no
ano de 1918, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, doutorando-se no ano
seguinte, defendendo a tese Contribuição
ao estudo do Schistossomose Mansônica.
Em 1921 foi nomeado Inspetor Sanitário Rural da Paraíba pelo Dr. Carlos Chagas,
função que exerceu até 1923, quando foi designado, pelo Governador do Estado,
para reorganizar o Centro de Saúde de Campina Grande. Durante 22 anos, Elpídio Almeida desempenhou as atividades de médico e de
Inspetor do Ensino Estadual e Federal.
Em 1947,
ingressou na política, elegendo-se prefeito de Campina Grande, quando teve a
oportunidade de construir a Maternidade daquela cidade, realizando seu sonho de
médico. Além da Maternidade, que hoje tem seu nome numa homenagem do povo
campinense, ele criou a Liga Campinense contra a Tuberculose. Foi fundador do
primeiro Posto de Puericultura do Estado e um dos fundadores da Sociedade
Médica de Campina Grande; em 1950, foi eleito Deputado Estadual e, em 1964,
presidiu a Comissão Cultural do Centenário de Campina Grande.
Afora a
tese de doutorado, Elpídio Almeida publicou: Pedro Américo – seu Torrão Natal
(discurso); Areia e a Abolição da
Escravatura – o Apostolado de Manuel da Silva; D. Pedro II na Paraíba; Coletânea
de Autores Campinenses; Primeiros
Versos do Professor Odilon Nestor; Reminiscências
I – Francisco de Castro; Reminiscências
II – Miguel Couto; O Ensino na
Paraíba no Período Colonial; A Ação
dos Jesuítas; Pe. Gabriel Malagrida
– Algumas Notificações Históricas; Epitácio
em Campina; A Viagem de um Cronista
no Sertão do Século Passado; Um
Mestre de Campo Esquecido; História
de Campina Grande.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NASCIMENTO, Fernando Melo. Discurso de posse na Cadeira nº. 5, do
IHGP.
VASCONCELOS, Amaury. Elpídio, o intelectual.
ANTÔNIO D’ÁVILA LINS
FUNDADOR
ANTÕNIO
D’ÁVILA LINS nasceu
na cidade de Areia, Paraíba, no dia 16 de junho de 1903, filho do casal Remígio Veríssimo D’Ávila Lins e Miquelina
Olindina D’Ávila Lins; em 1931, casou-se com a
senhora Helena da Silveira d’Ávila Lins, nascendo
dessa união os filhos: Cláudio, Luís Antônio, Guilherme e Antônio Filho.
Fez os
primeiros estudos em Areia, transferindo-se para a capital do Estado, onde
concluiu o curso primário com a professora Francisca Moura. Em 1918, fez os
preparatórios no Liceu Paraibano, aos 15 anos, e no ano seguinte já era aluno
da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; em 1921, ainda estudante, foi
designado para prestar serviços no Hospital Central do Exército. Ficou aí até 1924, quando terminou o curso de Medicina, sonho acalentado
desde a infância. Como estudante, participou da Revolução de São Paulo como
Oficial Médico comissionado, passando 18 dias em atividade, atendendo aos civis
e militares feridos que chegavam das frentes de combate.
Depois
de formado, voltou à cidade natal, em visita aos pais, retornando em seguida
para São Paulo, radicando-se
Em 1954,
ingressou na política. Elegeu-se Deputado Estadual em 3
de outubro de 1954, terminando o mandato em 31 de janeiro de 1960. Nesse
período, chegou a ser vice-presidente e presidente da Assembléia Legislativa;
destacou-se como parlamentar através dos seus discursos pronunciados em favor
dos interesses da população, principalmente aos relacionados à agricultura,
educação, estradas e ao cultivo da cana de açúcar.
Outros
cargos exercidos por Antônio D’Ávila Lins: médico da Empresa de Tração, Luz e
Força da Paraíba; médico da Caixa de Serviços Públicos Oficiais da Paraíba;
médico do Banco do Brasil; fundador da Faculdade de Medicina da Paraíba;
Diretor do Hospital Santa Isabel; Diretor da Colônia Juliano Moreira; Diretor
do Orfanato D. Ulrico; Diretor da Casa de Saúde e
Maternidade São Vicente de Paula.
Na
política exerceu a Presidência do Diretório Regional do antigo Partido
Republicano: foi deputado estadual por três legislaturas e prefeito interino da
Capital.
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 20 de março de 1932.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MAIA, Benedito. Prefeitos de João Pessoa. A União, 1985.
NASCIMENTO, Fernando Melo do. Discurso de posse na Cadeira nº. 5, no IHGP.
FERNANDO MELO
1º. OCUPANTE
FERNANDO MELO do Nascimento nasceu
Fez seus
estudos primários e secundários nesta Capital e o curso superior em Areia, onde
se formou como engenheiro-agrônomo pela Escola de Agronomia do Nordeste, em
1941. Em 1958, fez doutorado em Agricultura e Genética Especializadas na Escola
Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro e, em 1979, doutorou-se
Logo
após sua formatura, em 1941, exerceu a profissão na
Usina Gravatá e no ano seguinte na Usina Santo Inácio, ambas em Pernambuco.
Em 1945,
através de concurso, foi nomeado para o quadro permanente de Agrônomos do
Ministério da Agricultura;
em 1956, chefiou a Estação Experimental do Seridó
(RN), e depois a Estação Experimental de Alagoinha, na Paraíba.
Na
esfera federal, ocupou, por diversas ocasiões, cargos importantes na sua
especialidade, dentre os quais destacamos os de Assessor da Delegacia Federal
da Agricultura, Delegado Federal da Agricultura, em 1963 e Chefe do Laboratório
de Fibras do Ministério da Agricultura, em 1955.
Exerceu
o magistério superior, lecionando na Universidade Federal da Paraíba, onde, por
seu desempenho, logrou ser homenageado com o título de Professor Emérito.
Afora os
cursos de graduação e doutorado, ele possuía, ainda, certificados de Curso de
Política Agrícola da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba e de Mangement Center of Brazil, 1965.
Estudioso
da agricultura, Fernando Melo é autor de vários trabalhos técnicos e
científicos sobre o cultivo do algodão, sendo considerado, internacionalmente,
como um dos mais versados sobre o algodão mocó.
Pertenceu
ao Rotary Club de João
Pessoa-Norte desde 1965, clube do qual foi Presidente em 1971/72 e era
distinguido como “Companheiro Paul Harris”.
Prêmios
e Comendas recebidos: ”Moinho Recife”, 1967; “Cidade de Orós”,
1966; Medalha do Mérito do Estado de Pernambuco, 1968. Medalha Marechal Rondon,
da Sociedade Brasileira de Geografia, São Paulo,1967;
Medalha de Bronze – 10 anos, da SUDENE, 1969; Medalha do Mérito Agrícola “Delmiro Maia”, 1983; Comenda do Mérito Cultural “José Maria
dos Santos”, do IHGP.
Além de
numerosas conferências, Fernando Melo deixou vários trabalhos técnicos
publicados, dentre os quais: Aspectos do
Problema Florestal do Nordeste Brasileiro, A União, 1944; Cultura do Algodoeiro Mocó, Ministério
da Agricultura, 1952; Problemas do
Algodoeiro e do Algodão do Nordeste Brasileiro, Cepal,
1959; Polinômio Agrário do Nordeste Seco
(co-autor, 1965); Estudo Comparativo da
Produção Média
Ingressou
no Instituto Histórico em 24 de maio de 1985, sendo saudado pelo agrônomo Lauro
Pires Xavier.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Arquivos do IHGP e Curriculum Vitae do associado.