INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO PARAIBANO/IHGP
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CADEIRA Nº. 43

PATRONO: LUÍS PINTO

FUNDADOR: ADAUTO RAMOS

 

ADAUTO RAMOS

FUNDADOR

 

ADAUTO RAMOS nasceu no Engenho Cafundó, município de Sapé, no dia 2 de março de 1938, filho de Cândido de França Ramos e Luíza Guedes Ramos.

Iniciou o curso primário no Grupo Escolar “João Úrsulo”, em Santa Rita, tendo concluído no Grupo Escolar “Epitácio Pessoa”, na capital do Estado; em 1956, deixou a Escola Industrial de João Pessoa, onde fez o curso secundário e matriculou-se no Liceu Paraibano para fazer o curso científico, concluído em 1962; em 1966, diplomou-se em Odontologia, na Universidade Federal da Paraíba, ao mesmo tempo em que freqüentava o curso de Suficiência em Ciências, na Faculdade de Filosofia daquela Universidade.

Adauto é portador dos seguintes cursos: Relações Humanas (SESC, 1961); Introdução ao Estudo Atual das Ciências (UFPB, 1961); Fenômenos Parapsicológicos de Conhecimento (Centro Latino-Americano de Parapsicologia), 1972; Problemas e Perspectivas da Psicologia Clínica, 1978; A Paraíba e o IV Centenário (Séculos XIX e XX), 1983. Participou do VIII Encontro de Administradores e Secretários de Estabelecimentos de Ensino Público (SEC-PB, 1979) e do I Seminário de Assistência do Adolescente (Secretaria de Saúde-PB, 1990). Além de ter participado ativamente em vários Congressos, Jornadas e Encontros Científicos e Cursos de Extensão Universitária no campo da Odontologia.

Como professor, Adauto Ramos lecionou a disciplina Ciências no Colégio Estadual de Cabedelo, Colégio Getúlio Vargas (capital) e Ginásio Municipal, de Natuba; foi Diretor do Colégio Estadual de Sapé e do Colégio Estadual de Umbuzeiro.

Professor e dentista, Adauto se realiza nas letras. Poeta e pesquisador escolheu os fatos históricos e a genealogia como objeto de suas pesquisas. É sócio fundador do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, sendo seu atual Presidente, cargo que já ocupou em vários períodos; sócio do Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio); sócio correspondente do Instituto de Estudios Genealogicos y Heráldicos de Buenos Aires; sócio da Academia Paraibana de Poesia; membro do Gabinete Paraibano de Leitura; membro da União Brasileira de Escritores; membro da Associação Paraibana de Cirurgiões-Dentistas; sócio correspondente dos Institutos Históricos do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba (SP); sócio correspondente da Academia Campinense de Letras.

Publicações de sua autoria: Notas sobre o Barão de Maraú, 1986; O desembargador Arnaud Ferreira Baltar, 1986; Engenho Muguengue – Celeiro de poetas, 1986; O poeta Alcides Ferreira Baltar, 1986; O primeiro livro paraibano, 1987; IPGH, 1967-1987, 1987; Caderno de Genealogia nº. 1, 1987; Pepito, 1988; ABC em versos, 1988; Cruz do Espírito Santo, 1988; Bibliografia Paraibana de Genealogia, 1988; Caderno de Genealogia nº. 2, 1988; Auroras e Ocasos, 1989; Cantos e Prantos, 1989; Ah! que saudades, 1989; Edmundo, 1990; Cadernos de Genealogia nº. 3, 1989; Franquinha, sua genealogia, 1991; José Leal (sua genealogia), 1991; Um ano sem Teobaldo, 1991; Luis Pinto (Sua genealogia), 1991; O desembargador Sebastião S. Fernandes; O menino de Araçá, 1992; Centenário da queda do 1º governo republicano na Paraíba; Sebastião Bastos (sua genealogia), 1994;10 poemas, 1995; Luzia Guedes Ramos – 90 anos, 1995; Meu Torrão, 1998; Sesquicentenário do Desembargador Antônio Ferreira Baltar, 1998; Testamentos do Barão e da Baronesa de Maraú, 1998; Engenho Santos Reis – Roteiro para a sua História, 1999; Sobrado – A Bandeia Municipal, 1999; Anthenor Navarro – Centenário de Nascimento, 1999; Ademar Vidal – Súmula Biobibliográfica, 1999; Uma Matriarca, 1999; Francisco Vidal Filho – Centenário de Nascimento, 2000; Glória dos Anjos – A Poetisa, 2000; Documento para a História de Sobrado: 1. Testamento de Anna Maria da Conceição; 2. Relação da Capitania do Taypú; 2000; Documento para a História de Sobrado - 3. A Sesmaria de André de Albuquerque, 2001; Documento para a História de Sobrado: 5. A Sesmaria de Balthasar Fernandes Freire e Gaspar Dias de Beco no rio Gurinhém, em 1619, 2002; Augusto dos Anjos – Resgate Histórico, 2002; Mamanguape – em duas épocas. 2003; Maria Menina do Itapuá, 2003; D. Luzia Lins Cavalcanti e seu testamento, 2003; Hino de Sobrado, 2003; Cândido de França Ramos – Meu pai, 2003; Bandeira Paraibana de 1817, 2004; Genealogia do Dr. Alfredo dos Anjos, 2004, Isto é uma vergonha!!!, 2005.  

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Curriculum vitæ elaborado pelo sócio.

 

 

LUÍS PINTO

PATRONO

 

LUÍS da Silva PINTO nasceu em Mamanguape no dia 10 de abril de 1904 e faleceu no dia 13 de julho de 1977; era filho de José Heráclito de Menezes Pinto e Dª. Mariana da Silva Pinto.

Passou a infância nos sítios Bacupacu, Angicos, Lagoa do Matias e Cocos. Aos 14 anos sua família mudou-se para a cidade de Bananeiras, sede do município, só então teve a oportunidade de freqüentar uma escola primária. Aos vinte anos veio tentar a vida na capital do Estado, passando a exercer funções humildes, como servente, porteiro, aprendiz de revisor e na distribuição de jornais na Imprensa Oficial. Convocado para servir ao Exército, quando de lá saiu foi nomeado escriturário do Tesouro do Estado. Por esse tempo já colaborava no Diário da Manhã e no Diário da Tarde, jornais do Recife. O Governador Argemiro de Figueiredo nomeou-o Diretor da Biblioteca Pública, tendo realizado um excelente trabalho e, no seu gabinete de Diretor, Coriolano de Medeiros deu por fundada a Academia Paraibana de Letras, em 14 de setembro de 1941.

Com a exoneração de Argemiro de Figueiredo do Governo do Estado, Luís Pinto, incompatibilizado com o interventor Ruy Carneiro, e não se achando mais em condições de ficar na Paraíba, resolveu ir tentar a vida no Rio de Janeiro, quando para lá seguiu em 1942.

Na capital federal iniciou a carreira de jornalista. Escrevia nos jornais A Notícia, Diário de Notícia, Diário Carioca e Correio da Manhã. Foi Diretor do Serviço de Documentação do DASP, transferindo-se, depois, para a Fazenda Nacional. Dirigiu a Revista das Finanças Públicas e aposentou-se como Agente do Imposto Aduaneiro. Em 1951, conseguiu realizar seu sonho maior: formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Deixou uma bibliografia vastíssima: Coelho Lisboa; Síntese histórica da Paraíba; Vidal de Negreiros; Tiradentes; Vida do General Manuel Luiz Osório; Octacílio de Albuquerque; Idéias e Pensamentos de Tavares Bastos; História do Povo Brasileiro; Terra Seca; Cadernos de Poetas Paraibanos; Antologia da Paraíba; Conferências – Ruralismo e Municipalismo; Pandiá Calógeras; Conferências; Homens do Nordeste e outros ensaios; Os desgraçados, Ernesto; Clóvis Bevilacqua, um gênio do saber, um santo na bondade; O caudilhismo hispano-americano na via política do Brasil; A influência do Nordeste nas letras brasileiras;Augusto dos Anjos; Um peregrino da fé; Rumos e problemas da revolução de março; Traços de vidas ilustres;Rodrigues de Carvalho.

Luís da Silva Pinto foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, onde ingressou no dia 20 de junho de 1937. Foi sócio-fundador da Cadeira nº. 12 da Academia Paraibana de Letras, onde ingressou no dia 14 de setembro de 1941.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Curriculum vitæ do patrono.

Arquivo do IHGP e APL.

MELO, Virgínius da Gama e. O Inquieto Luiz Pinto – Literatura e vida. Juízo crítico sobre Luiz Pinto e sua obra. Rio de Janeiro, 1964.