INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO PARAIBANO/IHGP |
| Inicial | O Que é o IHGP? | Histórico | Símbolos do IHGP | Diretoria | Sócios | Biblioteca | Arquivo |
| Museu |
História da Paraíba | Publicações | Links
| E-mail |
Livro de Visitas | Notícias |
CADEIRA Nº. 43
PATRONO: LUÍS PINTO
FUNDADOR: ADAUTO RAMOS
ADAUTO
RAMOS
FUNDADOR
ADAUTO RAMOS nasceu no Engenho Cafundó, município de Sapé,
no dia 2 de março de 1938, filho de Cândido de França Ramos e Luíza Guedes
Ramos.
Iniciou o curso primário no Grupo Escolar “João Úrsulo”,
Adauto é portador dos seguintes cursos: Relações
Humanas (SESC, 1961); Introdução ao Estudo Atual das Ciências (UFPB, 1961);
Fenômenos Parapsicológicos de Conhecimento (Centro Latino-Americano de
Parapsicologia), 1972; Problemas e Perspectivas da Psicologia Clínica, 1978; A
Paraíba e o IV Centenário (Séculos XIX e XX), 1983. Participou do VIII Encontro
de Administradores e Secretários de Estabelecimentos de Ensino Público (SEC-PB,
1979) e do I Seminário de Assistência do Adolescente (Secretaria de Saúde-PB, 1990). Além de ter participado ativamente
Como professor, Adauto Ramos lecionou a disciplina
Ciências no Colégio Estadual de Cabedelo, Colégio
Getúlio Vargas (capital) e Ginásio Municipal, de Natuba;
foi Diretor do Colégio Estadual de Sapé e do Colégio Estadual de Umbuzeiro.
Professor e dentista, Adauto se realiza nas letras.
Poeta e pesquisador escolheu os fatos históricos e a
genealogia como objeto de suas pesquisas. É sócio fundador do Instituto
Paraibano de Genealogia e Heráldica, sendo seu atual Presidente, cargo que já
ocupou em vários períodos; sócio do Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio);
sócio correspondente do Instituto de Estudios Genealogicos y Heráldicos de Buenos Aires; sócio da
Academia Paraibana de Poesia; membro do Gabinete Paraibano de Leitura; membro
da União Brasileira de Escritores; membro da Associação Paraibana de
Cirurgiões-Dentistas; sócio correspondente dos Institutos Históricos do Rio
Grande do Norte e de Pernambuco, e do Instituto Histórico, Geográfico e
Genealógico de Sorocaba (SP); sócio correspondente da Academia Campinense de
Letras.
Publicações de sua autoria: Notas sobre o Barão de Maraú, 1986; O desembargador Arnaud Ferreira Baltar, 1986; Engenho
Muguengue – Celeiro de poetas, 1986; O poeta Alcides Ferreira Baltar,
1986; O primeiro livro paraibano,
1987; IPGH, 1967-1987, 1987; Caderno de Genealogia nº. 1, 1987; Pepito, 1988; ABC em versos, 1988; Cruz do Espírito Santo, 1988; Bibliografia Paraibana de Genealogia,
1988; Caderno de Genealogia nº. 2,
1988; Auroras e Ocasos, 1989; Cantos e Prantos, 1989; Ah! que saudades,
1989; Edmundo, 1990; Cadernos de Genealogia nº. 3, 1989; Franquinha, sua genealogia, 1991; José Leal (sua genealogia), 1991; Um ano sem Teobaldo,
1991; Luis Pinto (Sua genealogia),
1991; O desembargador Sebastião S.
Fernandes; O menino de Araçá, 1992; Centenário
da queda do 1º governo republicano na Paraíba; Sebastião Bastos (sua
genealogia), 1994;10 poemas,
1995; Luzia
Guedes Ramos – 90 anos, 1995; Meu
Torrão, 1998; Sesquicentenário do
Desembargador Antônio Ferreira Baltar, 1998; Testamentos do Barão e da Baronesa de Maraú, 1998; Engenho
Santos Reis – Roteiro para a sua História, 1999; Sobrado – A Bandeia Municipal, 1999; Anthenor Navarro – Centenário de Nascimento, 1999; Ademar Vidal – Súmula Biobibliográfica, 1999; Uma Matriarca, 1999; Francisco
Vidal Filho – Centenário de Nascimento, 2000; Glória dos Anjos – A Poetisa, 2000; Documento para a História de Sobrado: 1. Testamento de Anna Maria da
Conceição; 2. Relação da Capitania do
Taypú; 2000; Documento
para a História de Sobrado -
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ elaborado pelo sócio.
LUÍS
PINTO
PATRONO
LUÍS da Silva PINTO nasceu em Mamanguape no dia 10
de abril de 1904 e faleceu no dia 13 de julho de 1977; era filho de José
Heráclito de Menezes Pinto e Dª. Mariana da Silva Pinto.
Passou a infância nos sítios Bacupacu,
Angicos, Lagoa do Matias e Cocos. Aos 14 anos sua família mudou-se para a
cidade de Bananeiras, sede do município, só então teve a oportunidade de
freqüentar uma escola primária. Aos vinte anos veio tentar a vida na capital do
Estado, passando a exercer funções humildes, como servente, porteiro, aprendiz
de revisor e na distribuição de jornais na Imprensa Oficial. Convocado para
servir ao Exército, quando de lá saiu foi nomeado escriturário do Tesouro do
Estado. Por esse tempo já colaborava no Diário
da Manhã e no Diário da Tarde,
jornais do Recife. O Governador Argemiro de Figueiredo nomeou-o Diretor da
Biblioteca Pública, tendo realizado um excelente trabalho e, no seu gabinete de
Diretor, Coriolano de Medeiros deu por fundada a Academia Paraibana de Letras,
em 14 de setembro de 1941.
Com a exoneração de Argemiro de Figueiredo do
Governo do Estado, Luís Pinto, incompatibilizado com o interventor Ruy
Carneiro, e não se achando mais em condições de ficar na Paraíba, resolveu ir
tentar a vida no Rio de Janeiro, quando para lá seguiu em 1942.
Na capital federal iniciou a carreira de
jornalista. Escrevia nos jornais A
Notícia, Diário de Notícia, Diário Carioca e Correio da Manhã. Foi Diretor do Serviço de Documentação do DASP,
transferindo-se, depois, para a Fazenda Nacional. Dirigiu a Revista das Finanças Públicas e
aposentou-se como Agente do Imposto Aduaneiro. Em 1951, conseguiu realizar seu
sonho maior: formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Deixou uma bibliografia vastíssima: Coelho Lisboa; Síntese histórica da Paraíba;
Vidal de Negreiros; Tiradentes; Vida do General Manuel Luiz Osório; Octacílio
de Albuquerque; Idéias e Pensamentos de Tavares Bastos; História do Povo
Brasileiro; Terra Seca; Cadernos de Poetas Paraibanos; Antologia da Paraíba;
Conferências – Ruralismo e Municipalismo; Pandiá Calógeras; Conferências; Homens do Nordeste e outros
ensaios; Os desgraçados, Ernesto; Clóvis Bevilacqua,
um gênio do saber, um santo na bondade; O caudilhismo
hispano-americano na via política do Brasil; A influência do Nordeste nas
letras brasileiras;Augusto dos Anjos; Um peregrino da
fé; Rumos e problemas da revolução de março; Traços de vidas ilustres;Rodrigues
de Carvalho.
Luís da Silva Pinto foi sócio efetivo do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano, onde ingressou no dia 20 de junho de 1937.
Foi sócio-fundador da Cadeira nº. 12 da Academia Paraibana de Letras, onde
ingressou no dia 14 de setembro de 1941.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ do
patrono.
Arquivo do IHGP e APL.
MELO, Virgínius
da Gama e. O Inquieto Luiz Pinto –
Literatura e vida. Juízo crítico sobre Luiz Pinto e sua obra. Rio de
Janeiro, 1964.